Como trabalhar a pronúncia em inglês
Confira como trabalhar a pronúncia em inglês sem fazer os estudantes ficarem repetindo, repetindo, repetindo...
Bianca Bibiano (bianca.bibiano@abril.com.br)
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FERRAMENTA
"Come' on people, repeat please! Again, repeat, again!" Esse pedido soa familiar? O coro dos alunos recitando listas de palavras ou frases soltas é uma atividade costumeira para treinar a pronúncia? Então está na hora de repensar a prática. Para que aprendam a se comunicar com f luência, inclusive com estrangeiros, mais que falar poucas palavras perfeitamente, eles têm de estabelecer diálogos compreensivos. "Se a fala está desligada de um contexto, o estudante pode até aprender a pronunciar corretamente, porém qual a serventia real da atividade?", questiona José Carlos de Almeida Filho, professor de Ensino e Aprendizagem de Línguas da Universidade de Brasília (UnB).
Como levar, então, a moçada a soltar a língua de verdade? Para começar, você precisa saber falar bem o idioma que ensina e usá-lo durante a maior parte da aula. "Muitas vezes, é na escola que surge a primeira chance de contato real com outra língua e o professor é a referência do estudante", diz Almeida Filho. Reserve o portugês somente para explicar pontos para quem está em contato com o inglês há pouco tempo. No mais, dedique-se a ampliar seu vocabulário e conquistar fluência, investindo em cursos e em muito treino antes de ministrar as aulas. Outra atitude que contribui é se conscientizar de que desenvolver a oralidade da garotada é tão importante como trabalhar leitura, produção e compreensão de texto. Ao dar o devido foco a esse conteúdo, é possível atentar para quesitos que interferem diretamente na comunicação, como a entonação e a pronúncia. Para auxiliar os educadores a colocar isso tudo em prática, NOVA ESCOLA consultou vários especialistas em Língua Estrangeira e reuniu as três principais estratégias didáticas que promovem o exercício da pronúncia e sugestões de atividades para serem desenvolvidas durante uma aula com turmas de 6º ao 9º ano. Semembromation, como costuma dizer quem acha que para falar bem em inglês basta saber o basic.
Oportunidade para o grupo ouvir o idioma e buscar entender o que (e como) foi dito. Filmes e músicas são bons recursos para tal (leia a atividade). Neles, a língua é usada de maneira mais próxima à realidade, o que nem sempre ocorre nos materiais didáticos: eles geralmente apresentam falas pausadas e pronúncias bem marcadas. Clarissa Buzinaro, professora na Escola Castanheiras, em Barueri, na Grande São Paulo, seleciona trechos de filmes para apresentá-los sem legendas aos alunos do 6º ano. A ideia é pedir que eles contem o que viram e reproduzam a cena, recorrendo ao modelo em caso de dúvidas. "Com isso, observo se entenderam o que se passou e como está a pronúncia de cada um."
Análise das marcas da língua oral
DE OLHO NA TELA Assistindo a vídeos em inglês, a turma da Escola Castanheiras estuda características da fala.
Foto: Nati Canto
Foto: Nati Canto
Audição da fala
OUVIDOS ATENTOS Na Escola Projeto Vida, os alunos gravam e analisam a própria fala para aperfeiçoá-la. Foto: Fernanda Preto
Diálogo fluente
CONVERSA AFIADA Na EE Nilo Povoas, a turma ganha ritmo de fala ao entrevistar um convidado proficiente. Foto: Felipe Barros
Reportagem sugerida por 11 leitores: Ana Lourença Simões, Benevides, PA, Christiane Marchiori, Castanhal, PA, Damião Silva, Imperatriz, MA, Eliana Medeiros, Manaus, AM, Gabriela Rodrigues, Fortaleza, CE, Gleice Sousa, Jaboatão, PE,Luciana dos Santos, Sete Lagoas, MG, Luciana Lima, Campina Grande, PB, Osvaldo Filho, Alagoa, MG, Paula Damasia, Petrópolis, RJ, e Sandra da Cunha, Recife, PE
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