Saturday 17 April 2010

Ode a Edgar Allan Poe...



"Nos rendemos à morte por fraqueza. Nossas almas desaparecem no grande vazio. E o que há depois? E se  uma alma tivesse poder sobre outra e conseguisse viver por toda a eternidade?"







A FUÇA "OPUS DEI" DE JOÃO PAULO II



By Bárbara Gancia, 29 de Janeiro de 2010

Pincei alguns trechos de um texto que estava lendo de manhã, de autoria de Márcio Retamero, teólogo e historiador, mestre em História Moderna pela UFF/Niterói e pastor protestante da Comunidade Betel do Rio de Janeiro.
Veja e depois eu volto:
“A Cidade do México aprovou uma lei que garante igualdades de direitos dos seus cidadãos homossexuais aos heterossexuais, inclusive o direito à adoção. A Igreja Católica do México, através de seus representantes, se manifestou contrária à lei, alegando que homossexuais querem adotar crianças para abusar sexualmente delas, usando-as também para pornografia infantil e prostituição.
Eu recomendaria aos representantes da Igreja Católica do México a leitura do livro “Fallen Order”, de Karen Liebreich, doutora em História pela Universidade de Cambridge. O estudo é uma longa pesquisa historiográfica sobre os abusos pedófilos cometidos pelo clero europeu.
Remontando ao século XI, Karen nos revela, entre outras coisas, que no ano de 1050, Pedro Damian, hoje santo, escrevera um relatório ao Papa Leão IX sobre os abusos sexuais infantis, acusando os superiores hierárquicos dos padres abusadores de crianças de conivência e parceria na culpa. Resultado: o Papa Leão IX abafou o relatório de São Pedro Damian.
“Abafar o caso” quando se trata deles, para depois, dedos em riste, acusarem homossexuais de perpetradores de pedofilia é, desde o século XI, o que fazem alguns prelados romanos.
Karen também nos relata outro caso: no século XVII, o abuso sexual infantil era cotidianamente praticado por sacerdotes da “Ordem Religiosa das Escolas Pias”, também conhecida como “Padres Escolápios”, dedicada à educação de crianças de pais pobres. José de Calazans, o fundador da Ordem e hoje santo, sabia dos abusos sexuais contra as crianças e tentou “abafar o caso”.
João Paulo II, em seu longo pontificado, enfrentou sua maior crise no caso dos escândalos dos abusos sexuais dos padres pedófilos americanos e europeus, tentando “abafar o caso” até onde conseguiu. Não demorou muito para que a imprensa do mundo inteiro relatasse o que acontecia dentro das paredes de algumas, na verdade, muitas, paróquias católicas.
Dois anos antes dessa bomba cair na Cidade do Vaticano, o mundo soube o que acontecia na Arquidiocese de Boston: os padres John Geoghan, Shanley e Birmingham estavam sendo expostos na mídia como pedófilos. O primeiro foi condenado pela Justiça do Estado de Boston por ter abusado de mais de 130 menores. Nessa época, o então Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, encontrava-se semanalmente com João Paulo II. Nesses encontros, ele assegurava ao então Papa que menos de 1% do clero católico nos Estados Unidos eram “alvos” de denúncias, o que o relatório da Universidade John Jay mostrou ser uma mentira.
Que sinal mais claro poderia a Igreja Católica Romana enviar aos seus fiéis de que ela administra a justiça em dois níveis, um para os leigos e um outro para os clérigos?”
Joaquin Navarro-Valls, numerário da Opus Dei, que durante mais de vinte anos foi o porta-voz do Vaticano na “Era João Paulo II”, foi o primeiro com posto na Igreja Católica a relacionar homossexualidade e pedofilia, publicamente. Ele sempre foi taxativo em dizer à imprensa que “padres gays” são os responsáveis por tais abusos. Ora, sabemos que isso não é verdade! Sabemos, porque as pesquisas sérias sobre este nefasto tema nos informam que a maioria dos abusadores sexuais de menores são heterossexuais, 75% deles do sexo masculino, que mantém uma relação próxima e simbólica de poder sobre a vítima (pais, avôs, padrastos, tios, irmãos mais velhos, padres, pastores evangélicos…).”

EU:
Em novembro de 2008, a freira polonesa Tobiana Sobodka, que durante 20 anos serviu ao papa João Paulo 2, revelou aos encarregados de recolher elementos que levem à beatificação do cidadão Karol Wojtyla que o pontífice tinha o hábito de se autoflagelar.
A informação foi oficializada em “Santo Súbito”, livro lançado nesta semana pelo postulador da causa da beatificação, o monsenhor Slawomir Oder, que escreve o seguinte:
“No seu armário, no meio das batinas, o papa tinha sempre um cinto, que usava como meio de castigo e que levava sempre para a residência de Verão em Castel Gandolfo”.
O sumo pontífice faria isso para “expiar os seus pecados”.
Ora, ora, quem diria!
Além de notório misógino e homófobo, o padre polonês era também um tarado sexual, um sadomasoquista, um sujeito de mentalidade medieval!
Agora consigo examinar sob outra luz aquele trecho famoso da carta anual que João Paulo escreveu aos padres, em 1986:
“O que temos de ver nestas formas de penitência – às quais, infelizmente os nossos tempos não estão habituados – são os motivos: amor a Deus e a conversão dos pecadores”.
Ou seja, o “Deus do Amor” de João Paulo 2 é um Deus supersticioso e cruel que exige a dor física como forma de redenção, que só vê culpa e sofrimento, que converte pecadores na base do escambo, que parou na época das Cruzadas e que em nada difere do Deus adorado pelos radicais do Hamas e do Hezbollah.
E é esse tipo de gente equilibrada que quer nos dizer como os homossexuais devem ser tratados, se as mulheres têm direito ao aborto ou se devemos ou não aceitar os avanços da ciência.
Sei.

VERDADE SEJA DITA...



Não é a mesma coisa que pedofilia!

Rhonda Swan,

Cox News Service
Em West Palm Beach, Flórida (EUA)
  • Tarcísio Bertone, secretário de Estado do Vaticano









    Tarcísio Bertone, secretário de Estado do Vaticano
As igrejas são um ótimo esconderijo para pecadores. Especialmente, durante as últimas décadas, para a Igreja Católica Apostólica Romana.
Isso é o que deveria ter dito o cardeal Tarcisio Bertone, o secretário de Estado do Vaticano, nesta semana, no Chile. Mas, em vez disso, ele culpou os homossexuais pelo mais recente escândalo envolvendo a igreja. Bertone afirmou que o celibato não causa pedofilia, mas que a homossexualidade causa.
“Muitos psicólogos e psiquiatras demonstraram que não existe relação entre o celibato e a pedofilia”, disse o cardeal Bertone. “Mas muitos outros demonstraram, segundo me disseram recentemente, que existe uma relação entre a homossexualidade e a pedofilia. Isso é verdade. Esse é o problema”.
Mas isso não é verdade. E esse não é o problema.
Não existem dados científicos que indiquem que os homossexuais têm uma predisposição a praticar a pedofilia. Os homossexuais são apenas bodes expiatórios fáceis para uma denominação religiosa que se recusa a sequer discutir o fato de que poucos padres são voluntariamente capazes de praticar o celibato por toda a vida. No livro “Celibacy in Crisis” (“Celibato em Crise”), o padre e psicoterapeuta Richard Sipe estima que, qualquer que seja o período selecionado, apenas 2% dos clérigos praticam o celibato permanente.
Mesmo assim, não se pode também culpar mais o celibato do que a homossexualidade pelos inúmeros escândalos de abusos sexuais que sacodem o Vaticano. O problema é o sistema de sigilo do Vaticano e a forma desavergonhada como os seus líderes têm respondido aos pecados institucionais da igreja. Até o momento, eles têm culpado a mídia, os homossexuais e os judeus.
O Vaticano distanciou-se dos comentários do cardeal Bertone, e na última quinta-feira o papa pediu aos fiéis que fizessem “penitência” devido “aos ataques feitos pelo mundo, que fala conosco de nossos pecados”. No entanto, dizer que o mundo está atacando a igreja é mais um exemplo daquilo que anda errado em Roma.
Durante décadas o Vaticano tem ajudado e protegido molestadores sexuais contumazes de crianças, fornecendo a eles a sua proteção institucional e encobrindo as ações criminosas desses indivíduos. Essa política tem possibilitado que os pedófilos destruam e desestabilizem as vidas de incontáveis crianças, muitas das quais chegaram a cometer suicídio.
Uma carta de 1985 obtida na semana passada pela agência de notícias “The Associated Press” indica que quando o papa Bento 16 era o cardeal Joseph Ratzinger, o arcebispo de Munique, ele resistiu aos apelos para que exonerasse um padre com um histórico de assédio sexual de crianças, citando “o bem da igreja universal”.
E quanto ao bem das crianças do universo?
A carta contradiz a alegação feita pelo Vaticano de que o papa Bento 16 nada tinha a ver com o veto da remoção de padres pedófilos durante os anos em que chefiou o departamento de fiscalização doutrinária da igreja.
Desde 2002, quando o jornal “The Boston Globe” publicou uma matéria revelando que o arcebispo de Boston admitiu ter protegido um padre que eles sabiam ter abusado sexualmente de crianças novas, os relatos sobre padres pedófilos têm sido numerosos.
Isso porque os pedófilos vão até onde as crianças estão. Alguns tornam-se professores. Outros líderes de tropas de escoteiros. Muitos vão para a igreja porque aquele é o lugar perfeito. Lá eles têm acesso a centenas de filhos de pais confiantes, que acreditam na autoridade suprema dos padres que supostamente contam com o poder para absolvê-los dos seus pecados. Se os padres são pegos cometendo abusos, não há punição. A igreja paga uma indenização às vítimas e transfere os transgressores para uma outra paróquia, na qual eles poderão estuprar mais crianças.
E eles contam com total liberdade. A Igreja Católica Apostólica Romana é um potencial paraíso dos pedófilos na terra. E ela tem sido o inferno na terra para as crianças inocentes que são vítimas de padres.
Mas a igreja, que tenta reabilitar os padres que cometeram abusos sexuais, nada faz por essas vítimas – que chegam a milhares em todo o mundo –, a menos que estas entrem com processos na justiça e ganhem a causa.
Será que esse tipo de procedimento é cristão?
A igreja, na sua tentativa de proteger uma instituição, transformou-se em um refúgio para os piores indivíduos da sociedade, em vez de ser um santuário para os mais humildes dentre nós.


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Tradução: UOL

(Reproduzo por ser assunto relevante à Sociedade)

Wednesday 14 April 2010

AS DEZ MELHORES CIDADES DO MUNDO...


Quais são as melhores cidades do mundo para se viver e investir?

A resposta pode “passear” pelo mundo de acordo com os critérios estabelecidos para a escolha, variando com o gosto do freguês. Uma cidade violenta, mas que possui ótimos restaurantes, poderá ser a escolhida por algum amante da boa gastronomia. O site da rede americana de notícias CNN decidiu minimizar esse tipo de distorção fazendo a sua própria lista das melhores cidades, usando o cruzamento de dados de três rankings especializados neste tipo de avaliação. 
O primeiro desses estudos é do Economist Intelligence Unit , braço de pesquisas e consultoria do grupo inglês Economist, que mede o ambiente de negócios nas cidades pelo mundo para formar um ranking dos melhores lugares para se empreender. O segundo estudo considerado pela CNN é o da Mercer, consultoria global em Recursos Humanos, que informa os melhores e piores lugares em que um profissional pode trabalhar no exterior.
O terceiro indicador é da publicação britânica Monocle, que mantém escritórios em vários países com o objetivo de medir a qualidade de vida pelo mundo, incluindo não apenas as condições econômicas de cada lugar como suas ofertas nos campos da cultura, segurança, cuidados com a saúde e transportes.
Cruzando os dados dos três indicadores, chegou-se a uma lista das dez melhores cidades do planeta, a seguir:



1 - Vancouver (Canadá)

Uma das cidades com a melhor relação entre população e área verde na América do Norte, Vancouver foi a última sede dos Jogos Olímpicos de Inverno. O sistema de saúde e as escolas são os pontos altos do local. A cidade tem seu forte no comércio internacional, por ser o maior porto do Canadá. O turismo é outra área para se empreender em Vancouver.
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2 - Auckland (Nova Zelândia)

A cidade não perdeu seu encanto com o crescimento, que a fez tornar-se a maior do país. Sua paisagem continua a privilegiar o encontro da natureza com o homem e seu sistema de saúde é tido como exemplar no mundo. O entretenimento é outro ponto alto de Auckland. A cidade tem um importante polo industrial e um ambiente de regulação flexível para o comércio internacional.
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3 - Honolulu (EUA)

Principal cidade do arquipélago americano do Hawaii, Honolulu é sinônimo de paraíso. É considerada pelos americanos como o lugar mais desejável para se viver neste mundo. É uma cidade com potencial inesgotável de negócios em turismo e esportes radicais, graças ao sol durante o ano todo e à hospitalidade de sua população.
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4 - Viena (Áustria)

– Berço de alguns dos melhores músicos eruditos da história, a capital austríaca é um lugar em que se respira cultura. Seu patrimônio arquitetônico é admirável, mas é graças à sua localização privilegiada, no centro da Europa, que Viena é também um grande centro financeiro, ainda que não tão famoso quanto as grandes cidades da vizinha Alemanha. O turismo é a sua segunda fonte de riquezas.
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5 - Cingapura

Essa cidade-estado no sudeste da Ásia é conhecida como um vibrante centro econômico da região. Apesar de seu tamanho diminuto, a circulação de dinheiro no local pode ser avaliada pelo seu aeroporto, o melhor do mundo segundo profissionais do setor aéreo e os executivos que usam essa estrutura para fazer negócios no local. Sua rede de ensino e o transporte público de primeira qualidade também são marcas registradas.
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6 - Copenhague (Dinamarca)

A capital desse pequeno país é um polo turístico da Europa, graças às paisagens sempre repletas de flores e sua arquitetura peculiar e colorida. Tem na tecnologia de informação mais uma importante atividade econômica, além do maior aeroporto da região da Escandinávia, um importante atrativo para os negócios.
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7 - Berlim (Alemanha)

Antes símbolo de um planeta dividido e à beira da guerra, Berlim agora está unificada e voltou a ser a capital alemã, retomando seu posto de centro cultural global e importante polo econômico europeu. Tem o maior parque industrial da Alemanha, atividade que é símbolo da qualidade do país e a base de sua economia de exportação.
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8 - Sydney (Austrália)

Poucas cidades no mundo conseguem harmonizar qualidade de vida e trabalho como Sydney, maior cidade da Austrália. Suas lindas praias e a arquitetura arrojada formam um conjunto atraente para os milhares de estrangeiros que buscam a cidade como porta de entrada para negócios, uma oportunidade de emprego ou simplesmente participar de um curso para aprender o idioma local, o inglês.
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9 - Amsterdam (Holanda)

A capital holandesa elegeu o transporte por barcos e bicicletas como os preferenciais, uma atitude sábia e ambientalmente correta. Mas Amsterdam também é um centro financeiro e joalheiro dos mais importantes da Europa. Sua atmosfera cosmopolita criou ainda uma importante industrial de turismo na cidade.
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10 - Zurique (Suíça)

Símbolo da eficiência suíça, Zurique é uma das cidades mais ricas do mundo, por ser uma praça financeira historicamente segura, sem envolvimento em guerras, e que tem como marca registrada o sigilo das informações bancárias. Sua arquitetura e a vida social intensa também são reconhecidas como atrativos.
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(Reproduzido do Portal TERRA ON LINE)






Monday 5 April 2010

BRAIN POWER X GOOD LIFE



A mente apaga registros duplicados 
Por Airton Luiz Mendonça
(Artigo do jornal O Estado de São Paulo)


O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. 

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo. 

Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. 

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. 

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: 

Nosso cérebro é extremamente otimizado. 

Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. 

Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. 

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. 

É quando você se sente mais vivo. 

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas. 

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente. 

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. 

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. 

Como acontece? 
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência). 

Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo.

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. 

Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -.... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. 

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década. 

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... 

ROTINA

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos. 

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque). 

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos. 

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia). 

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais. 

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo. 

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente. 

Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes. 

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes. 

Seja diferente.

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos... em outras palavras... V-I-V-A. !!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. 

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí. 

Cerque-se de amigos. 

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes. 

Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.. 


E S CR EVA em tAmaNhos diFeRenTes e em CorES

di fE rEn tEs !
CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...

V I V A !!!!!!!!

OBS - Achei interessantíssimo, por isso divulgo!

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I am one of those guys with a fat address book - maybe because all my friends tell I'm charming and clever! But as far as I´m concerned, friendship is a club of seven people which was fully by the time I was 25. We all share the same interests, and we don´t make any demands on one another in emotional terms - which is something I would avoid like the plague. It´s not that I don´t like making new friends easily...They have to cativate me at first...We all grew up in the same social, professional and geographical world that we now occupy as adults. The group of seven offers me as much security and intimacy as I require!