Wednesday 29 September 2010

LES EXPÉRIENCES SON PLUS PRÉCIEUSES QUE LES BIENS MATÉRIELS...

INVISTA EM EXPERIÊNCIAS


Por Maria Alice Rangel Vila
Fonte: Revista Vitta, ed. 9
View All Photos | I am Paris. Paris is me!!!!! | Gil, the ONE! (BR)
Sir Gil Paiva à Paris!
Experiências valem mais do que bens materiais. Parece conversa de mãe, mas psicólogos da Universidade de Cornell, em Nova York, confirmaram que experiências gratificantes, como viajar e festas, deixam as pessoas mais felizes do que a compra de bens materiais.

Tatiana Filomensky, psicóloga do Ambulatório de Transtornos do Impulso do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (SP), também acha que experiências e compras são sentidas de maneiras diferentes. Apesar de ambas levarem à felicidade, a emoção vem em intensidades distintas.

Ela explica que experiências são mais complexas e mais ricas e, por isso, deixam mais lembranças. São essas memórias que fazem com que o bem-estar causado por uma viagem dure mais. Toda vez que você se lembrar daquela água de coco que tomou de frente para o mar ou então daquelecroissant que você comeu em um charmoso café parisiense, parte da sensação que marcou o momento da experiência vai voltar para a sua cabeça.

A compra de bens materiais, por outro lado, gera uma felicidade vulnerável e com prazo de validade. Ela é inconstante porque é mais fácil de ser comparada. Por exemplo, você pode começar a ver tudo o que faz a sua nova camisa jeans menos bonita do que a camisa jeans da sua colega de trabalho - você vai notar como o tom do tecido da peça dela é mais bonito do que o da sua, como ela parece mais magra do que você... Pronto! Isso já é suficiente para acabar com toda aquela alegria que você sentiu ao assinar a nota do cartão de crédito e sair da loja com a sacola.

Mesmo que você não tenha um(a) colega de trabalho que fica mais bonita(o) do que você, mesmo que vocês estejam usando praticamente a mesma roupa, sempre há a terrível possibilidade de você se arrepender da sua compra. O desgaste de pensar que deveria ter comprado a camisa de jeans escuro e manga curta ao invés da de tecido claro e mangas compridas pode destruir a sua paz!

Objetos também acabam perdendo a graça. “Você se acostuma com eles”, explica a psicóloga. Logo, a moda passa e a camisa jeans que você usou até a exaustão não vai mais ser tão indispensável quanto um mocassim. Além disso, é mais fácil comprar uma camisa do que viajar. A segunda atividade exige que você consiga sair de férias do trabalho, cancele todos os compromisso se ainda arque com os custos do passeio. Uma compra está a um shopping de distância do seu armário e, na maioria das vezes, sai bem mais barato do queuma viagem. Costumamos dar mais valor àquilo que fazemos mais esforço para conquistar.

Curta as suas férias como se não houvesse amanhã!
que você aproveite plenamentePedimos para Maria Lucia Camões da Costa, psicóloga do Núcleo Vida, elaborar dicas para as suas férias. Boa viagem!
• Viaje livre: deixe em casa o excesso de bagagem e as tralhas desnecessárias. Não estamos falando apenas de peças de roupa e objetos, mas também de preconceitos. Abra os olhos e experiente o estilo de vida do lugar onde você está. Não fique pensando só em arroz e feijão, aproveite para comer um bom prato típico da região.

• Não faça excessos, seja na alimentação, na bebida, ou mesmo na hora de se exercitar. Uma dor de barriga ou bolhas nos pés podem atrapalhar sua viagem.

• Não se prenda a planos estritos. Abra a mente para mudanças de última hora. Se um museu está fechado, olhe em volta e veja o que mais há para conhecer por ali.

• Enfrente tudo com bom humor. Se aconteceu um imprevisto, pense no que ele pode gerar de diversão. O voo atrasou? Que ótima oportunidade para conhecer os arredores do aeroporto ou fazer amizades com outros viajantes.


• Escolha seu destino de acordo com seus interesses e prepare-se para ele lendo sobre o país ou cidade que vai visitar e descubra o que você poderá conhecer lá.


Planejar para descansar
É muito chato quando você volta para casa decepcionada depois de gastar muito dinheiro e tempo em uma viagem. A melhor saída para evitar essa dor de cabeça é planejar tudo. Desde a escolha do destino até a decisão de detalhes, como quanto tempo passar em cada lugar, podem ser feitos ainda em casa e vão garantir o sucesso das férias. Antes de tudo, responda algumas perguntas que vão te ajudar a definir o que você quer e o que não te interessa:
• O que espero dessa viagem?
• Com quem vou viajar?
• Quanto tempo tenho?
• Quanto dinheiro tenho?
• Em que época posso viajar?


Dicas de viagens

Márcio Nel Cimatti é quem está por trás do blog de viagens A Janela Laranja. Lá você encontra fotos e dicas dos lugares por onde ele já passou. Dá vontade de fazer as malas na hora! Para lhe ajudar a planejar as próximas férias, Márcio comenta seus cinco lugares favoritos.

Amsterdã (Holanda): uma cidade cosmopolita e diferente que atrai visitantes por diversas razões. A arquitetura admirável, a história, os museus e exclusividades como as casas-barco, os coffee shops e o bairro da Luz Vermelha.
Picture of Ammoudi Oia

Santorini (Grécia): uma ilha paradisíaca com ótima infraestrutura para receber os turistas.
Costa Amalfitana e Cinque Terre (Itália): recomendo para os casais em lua de mel. Vilarejos super românticos, jantares regados a vinhos deliciosos e gastronomia fantástica.
Vale do Loire (França): a magia dos castelos e de seus jardins encanta os visitantes. O gostoso aqui é visitá-los de dia e descobrir restaurantes surpreendentes à noite.
Berlim (Alemanha): uma cidade onde o moderno e o antigo se confundem e onde a história recente teima em aparecer a cada esquina. Uma cidade completa!

INHERITANCE OF PROUNI PROGAM?


680 mil universitários estão em cursos mal 

avaliados.


FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO
Graduation day at a university


O percentual de universitários que estudam em escolas reprovadas pelo Ministério da Educação caiu entre 2008 e 2009, passando de 15,6% (ou 735 mil) para 14,5% (680 mil). A reportagem está disponível para assinantes da Folha e do UOL.
Para o governo, os dados indicam que os alunos passaram a se balizar por indicadores de qualidade, ampliados em 2008, ao escolher o curso --tanto calouros como os que já estão no ensino superior, via transferências.
Na outra ponta do ranking, houve aumento de matrículas nas escolas bem avaliadas. Para o ministério, a melhora foi "robusta".
Já os pesquisadores ouvidos pela reportagem dizem que a evolução foi tímida e que a hipótese de ter havido maior atenção às notas é plausível, mas os dados ainda devem ser estudados.
O levantamento, obtido pela Folha, foi feito pelo Ministério da Educação e considera dados do Censo da Educação Superior 2009, ainda não divulgado.


JUST BEING OLD

Cientistas querem desvendar segredo para o 

aumento da longevidade.

El País

Samiha Shafy


Como é possível viver mais do que um século e, mesmo assim, manter-se saudável e lúcido?

Como é possível viver mais do que um século e, mesmo assim, manter-se saudável e lúcido?

Como é possível viver mais do que um século e, mesmo assim, manter-se saudável e lúcido? Os cientistas acreditam que pode haver fatores genéticos envolvidos nisso. Os irmãos Kahn, dos Estados Unidos, de 108, 104 e 100 anos de idade, estão ajudando os pesquisadores a desvendar esses segredos.
Helen tem 108 anos de idade. Ela detesta saladas, verduras, legumes, acordar cedo e praticamente tudo que tenha algo a ver com um estilo de vida saudável. Helen adora hambúrgueres, chocolate, coquetéis e a vida noturna de Nova York: todos os restaurantes exóticos, espetáculos da Broadway, cinemas – onde ela assistiu recentemente ao filme “Homem de Ferro 2” - e o Metropolitan Opera. Foi lá que ela assistiu à sua primeira ópera, “Sansão e Dalila”, em 1918. A entrada foi um presente do pai dela para o seu aniversário de 17 anos.
E é claro que ela também gosta de fumar: “Eu fumo há mais de 80 anos, o dia todo, todos os dias. Isso significa uma quantidade enorme de cigarros”, admite Helen, que é conhecida pelo apelido “Happy” (“Feliz”) desde criança. A seguir ,ela sorri e senta-se novamente no seu sofá macio. Essa mulher de 108 anos de idade é tão pequena e delicada que parece quase desaparecer em meio à mobília estofada de veludo. Ela está usando uma calça comprida amassada, um cardigã cor-de-rosa com babados, um xale combinando com o rosa e vários colares de pérolas. Os cachos dos seus cabelos castanhos-claros curtos estão perfeitamente trabalhados por um secador e ela usa rouge e batom. A sua pele é macia e quase sem manchas, e os olhos castanhos brilham alegremente por detrás dos seus óculos.
Desde que teve um derrame, cinco anos atrás, a sua pronúncia ficou um pouco prejudicada. Mas a mente dela está alerta, a sua curiosidade é intensa como sempre e a sua memória é muitas vezes melhor do que a da sua assistente filipina de 37 anos. Atualmente Happy está se tratando devido a um resfriado e não pode se esforçar demais – de forma que está recebendo os visitantes no seu apartamento na Avenida Park, e não no restaurante da esquina ou em um dos seus outros restaurantes favoritos. “Mas, no sábado, nós nos encontraremos com o meu irmão Irving para almoçarmos, está bem?”, diz ela.


Viajando pelo mundo aos 84 anos de idade

Helen Faith Keane Reichert, nasceu em 11 de novembro de 1901 no bairro de Lower East Side, em Manhattan. Filha de imigrantes judeus da Polônia, ela é psicóloga, especialista em moda, ex-apresentadora de televisão e professora emérita da Universidade de Nova York. Happy casou-se com um cardiologista e não teve filhos. Quando o seu marido morreu, 25 anos atrás, aos 88 anos de idade, ela decidiu, aos 84 anos, dar uma volta ao mundo, visitando a Irlanda, a Espanha, a Itália, a Turquia, o Egito, a China, o Japão e a Austrália. A viagem foi a forma que ela encontrou de lidar com a sua perda. “O único lugar que eu não visitei foi a Índia, mas eu gostaria de fazer uma viagem para lá”.
Nos seus anos dourados, Happy, a mulher indestrutível, atraiu a atenção dos cientistas – juntamente com os seus irmãos Irving, 104, e Peter, 100, e também a irmã Lee, que morreu em 2005 aos 102 anos de idade.
Os integrantes do suposto quarteto de irmãos mais velhos do mundo forneceram amostras de sangue e foram submetidos a várias horas de entrevistas com pesquisadores da longevidade humana de Boston e Nova York. Esses estudos têm por objetivo resolver questões que têm se tornado cada vez mais urgentes para as sociedade em processo de envelhecimento dos países industrializados: como é que alguns indivíduos sortudos conseguem viver até os 100 anos ou mais – mantendo-se, apesar disso, incrivelmente saudáveis e ativos? Por que os centenários geralmente representam um peso menor para o sistema de saúde do que os mortais comuns? 


A expectativa de vida continua aumentando

Os demógrafos calcularam que a expectativa de vida das pessoas do mundo desenvolvido aumentou nos últimos 170 anos segundo uma taxa média de três meses de vida extras por ano. Na Alemanha, a expectativa de vida atual é de 82 anos para as mulheres e de 77 para os homens, e não há um fim à vista para esta tendência de aumento da longevidade. Como é que nós poderíamos impedir que essa população cada vez mais idosa fosse infernizada pelos males típicos da idade avançada, incluindo doenças prolongadas e enfermidades como a arteriosclerose, o diabetes, o câncer e o mal de Alzheimer? Será que as vidas dos indivíduos que viveram mais de um século proporcionam receitas para o combate às iminentes enfermidades de uma sociedade que envelhece rapidamente?
Nos Estados Unidos existem cerca de 50 mil pessoas com mais de 100 anos de idade, e na Alemanha um pouco menos de 6.000. Um dentre cada sete milhões de indivíduos vive até os 110 anos ou mais – e existe até uma palavra especial para designar esses anciãos: super centenários. Equipes de pesquisas de todo o mundo estão procurando centenários e super centenários para examinarem os seus genes e históricos médicos e de vida em busca de explicações para esse fenômeno.
O médico israelense Nir Barzilai e a sua equipe do Instituto de Pesquisa do Envelhecimento da Faculdade de Medicina Albert Einstein em Nova York fez perguntas a centenas desses indivíduos centenários, incluindo questões relativas a detalhes sobre os seus estilos de vida, nutrição, consumo de álcool, fumo, atividade física, sono, educação, status socioeconômico e espiritualidade –, tudo isso na esperança de encontrarem fatores comuns a todos os casos. 


“Não há padrão para uma idade avançada saudável”

Os resultados não são animadores: “Não existe um padrão”, afirma Barzilai, 54. “As recomendações usuais para uma vida saudável – não fumar, não beber, praticar muito exercício, uma dieta bem equilibrada, manter um peso baixo – aplicam-se para nós, as pessoas comuns”, diz o pesquisador. “Mas não para eles. Os centenários estão em uma categoria própria”. Ele tira tabelas e gráficos de uma gaveta, ajusta os óculos e lê em voz alta: “Aos 70 anos de idade, um total de 37% dos indivíduos por nós estudados apresentava sobrepeso, e 8% eram obesos; 37% fumavam, em média durante 31 anos; 44% disseram que só se exercitavam moderadamente; 20% jamais se exercitaram”.
Mas Barzilai observa rapidamente que as pessoas não devem começar a questionar a importância de um estilo de vida saudável: “As mudanças de estilo de vida recomendadas atualmente de fato contribuem para determinar se uma pessoa morrerá aos 85 ou aos 75 anos de idade”. Mas o pesquisador diz que, para que um indivíduo chegue aos 100 anos de idade, é necessário que ele possua um perfil genético especial. “Essas pessoas envelhecem de maneira diferente. Mais lentamente. Eles acabam morrendo das mesmas doenças que nós – só que 30 anos mais tarde, e geralmente mais rapidamente, sem longos períodos de sofrimento”.
Outros pesquisadores do envelhecimento humano chegaram a conclusões similares: “Eu tenho um pouco de sobrepeso e não me exercito muito”, diz Stefan Schreiber, 48, diretor do grupo de pesquisa de envelhecimento saudável da Universidade de Kiel, que também realizou estudos com indivíduos centenários. “Se acreditasse firmemente que isso fosse fazer qualquer diferença, eu mudaria esse quadro”. 


Nada de aposentadoria aos 104 anos

Obesidade, tabagismo e um nível extremamente reduzido de atividade física certamente não são fatores que promovem uma boa saúde. Mas as entrevistas conduzidas pelo pesquisador não revelaram nenhuma fórmula mágica relativa à maneira como nós devemos viver, comer e nos comportar para chegarmos a uma idade avançada: “Nenhum dos centenários fez uma dieta a base da algas”, brinca Schreiber. “Muitos deles só beijaram uma única mulher em toda a vida. Será que este é o segredo para se chegar aos 100 anos de idade?”.
Irving, de 104 anos de idade, o irmão mais novo de Happy, pode ser encontrado nos dias de semana das 8h30 às 15h30 em uma rua paralela que fica a três quarteirões de distância do apartamento da sua irmã, no seu escritório no 22º andar de um arranha-céus na Avenida Madison. Kahn Brother é o nome da firma de investimento que ele e dois dos seus três filhos fundaram em 1978. O filho mais velho – que atualmente tem 72 anos – aposentou-se cinco anos atrás.
Irving Kahn, um homem pequeno e rechonchudo, com o cabelo repartido precisamente para a direita, e que usa óculos de leitura e um aparelho de audição, está sentado em frente a uma tela plana, e na sua mesa de trabalho há uma pilhas de papéis e uma grande lupa. Ele não pretende se aposentar: “Eu estou interessado em uma vasta gama de indústrias e tecnologias”, explica Kahn. “Sou apaixonado pela leitura. É por isso que o trabalho de investidor é perfeito para mim”. Desde a morte da sua mulher, 14 anos atrás, ele na verdade passou a trabalhar ainda mais. “Eu simplesmente não consegui encontrar ninguém tão interessante quanto a mulher com a qual eu compartilhei uma cama durante 65 anos”.
Após interromper os estudos e trabalhar durante anos como assistente de ensino do lendário economista Benjamin Graham, da Universidade Columbia, Kahn estreou em Wall Street em 1928. Pouco depois disso, quando a Grande Depressão tomava conta do país, ele foi relativamente afortunado: “O meu salário foi reduzido a US$ 60 por semana. Eu me lembro do meu patrão me perguntando: Por que você está com um ar tão feliz?”. Ao que eu respondi: “Eu achei que você fosse me despedir”. 


“Não pare de se mexer. Mantenha a mente aberta”

E qual é a receita pessoal dele para chegar aos 100 anos de idade? Irving ergue os dedos polegar, indicador e médio e começa a pregar: “Primeiro, é preciso uma dieta nutritiva, com bastante verduras, legumes e saladas. Segundo, muito ar fresco. Terceiro, não beba e não fume. Eu bebo no máximo uma taça de vinho a cada três meses”.
Os seus dedos anular e mínimo também se erguem quando o velho especialista passa a revelar os seus segredos: “Quarto, é preciso se mexer, manter a mente aberta, conhecer pessoas do mundo todo. E,quinto, ter muitos interesses e aprender coisas que você ainda não conseguiu – isso o manterá jovem!”.
E quanto à sua irmã mais velha? Irving sacode a cabeça e murmura para si: “Certo”, diz ele, um pouco irritado. “Isso é uma velha piada na nossa família. Happy adora que tirem fotos dela com um cigarro em uma mão e um drinque na outra”.
Porém, o quarto e o quinto mandamento de Irving foram comprovados cientificamente: “Nós descobrimos alguns traços de personalidade interessantes”, diz Tom Perls, 50, da Universidade de Boston, que dirige o New England Centenarian Study, o maior projeto de pesquisa do gênero do mundo, com cerca de 2.600 participantes. “Os indivíduos que estudamos são geralmente extrovertidos e gregários e possuem uma rede social estável”.
Além do mais, ele diz que essas pessoas não são neuróticas. Em outras palavras, elas não se queixam das dificuldades da vida. São verdadeiros mestres da arte de não se fixar em problemas. Stefan Schreiber, o pesquisador de Kiel, concorda: “Esse estado mental alerta, a mente aberta, isso é notável – especialmente ao se considerar que esses indivíduos não tiveram vidas fáceis. Eles passaram por guerras, fome e pobreza”.
Seria possível aumentar a longevidade com animação e otimismo? Ou será que os centenários são inerentemente abençoados com uma personalidade alegre, que os tornaria menos susceptíveis ao estresse e às doenças? “Nós não sabemos até que ponto isso é geneticamente determinado”, diz Perls. “Mas descobrimos como é útil não viver fechado em uma concha”.
“Eu honestamente não tenho ideia do motivo pelo qual cheguei a esta idade”, confessa Peter, de 100 anos de idade, o “bebê” da família Kahn. Ele viveu de forma “absolutamente normal”, nunca deu muita importância à sua saúde e também nunca pensou muito a respeito da idade.
Assim como a sua irmã Happy, Peter também americanizou o sobrenome. Como Peter Keane, ele seguiu uma carreira na área de cinema – como fotógrafo e cinematógrafo em Hollywood. Ele estava lá quando “E o Vento Levou” foi filmado no final da década de trinta. E, quando a jovem Judy Garland cantou a lendária música “Over the Rainbow”, no filme “O Mágico de Oz”, Peter conta que a equipe inteira se emocionou e começou a chorar. 


Os genes preveem a longevidade

Sob o ponto de vista físico, o irmão mais novo é o mais frágil dos três. Ele ficou cego há três anos, e teve que usar um aparelho ortopédico no pescoço desde que sofreu uma queda feia. Ele raramente sai de sua casa em Westport, no Estado de Connecticut. A sua atividade favorita é sentar-se em frente à lareira na sala de estar e escutar estórias de mistério, bem como textos de ciência e livros de ficção histórica.
A mulher de Peter, Beth, 66, com quem ele casou-se 26 anos atrás, toma conta dele e o guia quando ele se movimenta cegamente pela casa com o seu andador. Ele poderia sentar-se em uma cadeira de rodas e permitir que o empurrassem, o que seria mais fácil e rápido – mas Peter prefere caminhar.
Eles se conheceram em uma festa organizada por alguns amigos, recorda-se Beth. Ela conta que não percebeu a idade dele, e sorri. “Eu pensei apenas: que homem charmoso!”. Agora é Peter que está sorrindo. Ele diz que não entende muita coisa sobre pesquisa genética, “mas os pesquisadores afirmam que eu tenho genes incomuns”.
Algumas semanas atrás, o grupo de pesquisa de Boston que trabalha sob a direção de Perls provocou uma agitação em todo o mundo: no jornal acadêmico “Science”, os pesquisadores anunciaram que tinham descoberto 150 variantes genéticas no genoma dos centenários. Eles afirmaram que poderiam usar esses genes para prever a longevidade de determinado indivíduo com uma precisão de 77%. No artigo, eles disseram que as variantes foram agrupadas em 19 assinaturas genéticas típicas”. 


Um marco na pesquisa da longevidade

Os centenários correm praticamente o mesmo risco que as pessoas comuns de virem a padecer de doenças vinculadas à idade, como o diabetes e a hipertensão arterial, explica Perls. Mas eles contam com mecanismos de proteção geneticamente determinados que adiam o surgimento dessas desordens e promovem uma vida mais longa.
Os seus colegas acadêmicos e os jornalistas afirmaram que esse estudo se constitui em um marco na pesquisa da longevidade – mas o trabalho foi também alvo de críticas. Houve um problema técnico durante a avaliação que resultou na inutilização de 10% dos dados. Isso, no entanto, não parece colocar sob suspeita os resultados do estudo. “O nosso grupo de indivíduos estudados é, felizmente, tão grande que nós podemos eliminar os dados questionáveis”, afirma Perls. “E, apesar dos problemas, os resultados continuam sendo extremamente robustos”.
Atualmente outros grupos de pesquisa estão se mobilizando para replicar os resultados obtidos pela equipe de Perls – incluindo a equipe alemã de Kiel. “A ideia de Perls é inteligente e interessante”, afirma Schreiber. “Se ela puder ser comprovada, isso será de fato um avanço revolucionário”. 


Somente dando uma caminhada

Barzilai, o pesquisador da longevidade de Nova York, está até pensando em dar um passo além: “Acima de tudo nós precisamos entender como essas 150 variantes protegem os seus donos das doenças”, diz ele. “Dessa maneira, nós poderemos desenvolver abordagens terapêuticas”. Barzilai diz que espera que isso permita aos médicos controlar várias enfermidades vinculadas à idade.
Agora Happy já se recuperou do resfriado. Ela passou cinco dias no seu apartamento, mas agora está ficando um pouco desesperada com o tédio. Ela sai para se encontrar com o irmão Irving para um almoço em um restaurante no Central Park. Os dois chegam usando andadores. “Eu me sinto como se tivesse sido aprisionada durante duas semanas”, diz Happy, enquanto saboreia os seus bolinhos de caranguejo com batatas e, depois disso, uma fatia de torta de chocolate.
Enquanto isso, o irmão dela come uma salada mista. Ele balança a cabeça, simpaticamente. “Os meus finais de semana também são muito animados”, explica Irving. “Eu jogo tênis, nado e corro – mas só nas minhas memórias!”.
Após o almoço, ele quer retornar para casa e para os seus livros. A sua irmã olha pela janela. O sol está brilhando, as multidões se movimentam pelas calçadas – diante deles há um magnífico dia de verão na cidade de Nova York.
“Vamos dar uma caminhada no parque, Irving!”, diz Happy.

Tradução: UOL


Thursday 23 September 2010

NULLUM SECRETUM EST UBI REGNAT EBRIETAS!



Uma mãe mandou para a filha um e-mail sobre o passado negro da Dilma.

A filha repassou o email para seus amigos, que por sua vez o repassaram para amigos.

Aí uma petista (Lígia Rodrigues), se achou no direito de dar uma lição de moral na mãe.


Vale a pena ler as duas mensagens trocadas e a "sentada" que essa mãe dá na petista... "Sentada" essa embasada em fatos concretos, diga-se de passagem.

Da Lígia para a mãe:

"Mamãe que feio!!!!...ensinando a sua filhinha a acreditar nos absurdos que escrevem na internet? Acho melhor incentivá-la a estudar a história do Brasil e deixar que ela mesma tire as suas próprias conclusões, afinal quem estudar a história do Brasil, entenderá  que nunca o nosso país esteve tão bem como hoje, tão forte na economia mundial, tão evidente, tão em crescimento e desenvolvimento quanto esteve nesses 8 anos de governo Lula!!!! E agora o que acontece? Acontece que a oposição está desesperada, porque está vendo o quanto o POVO está satisfeito ( governo Lula tem 88% de aprovação da população, aprovação que nenhum governo nunca tinha tido antes na história e aí vem me dizer que é porque o povo é ignorante? Não não meus queridos, o povo está satisfeito porque nunca teve tanta oportunidade, nunca teve tanta comida na mesa , nunca teve tanto emprego, isso sim) o quanto o Brasil cresceu e aí  a única alternativa que resta é APELAR.. Apelar para a ignorância, para a mentira e para a ingenuidade de pessoas inocentes e que acreditam em todos os absurdos que circulam por aí...então fica a minha dica: pesquisem!!!! Vejam o que realmente é verdade!!!

Ligia Rodrigues"

Ao que a mãe respondeu:

"Cara Ligia:

Da educação da minha filha cuido eu e decididamente não preciso da sua ajuda, embora agradeça seu interesse. Se você imagina que eu seja alguma semi-alfabetizada , desconhecedora da história e que me  socorra apenas da Internet,  para compor a minha  (in) formação, como lamentável e invariavelmente procede a maciça maioria dos jovens da sua geração, saiba que sou do tempo em que se liam livros e se redigia em bom português.

 Tenho 58 anos, sou mestre e doutora em Direito Ambiental  pela PUC -São Paulo, professora universitária e brasileira que lê. Porque leio, tenho a nítida compreensão do embuste que representam  os tais 80% de popularidade disto que você chama de presidente e que eu prefiro chamar de populista barato, parte de uma corja que tomou de assalto este país, no maior estelionato eleitoral já visto na história brasileira. Estelionato, porque esta malta petista se elegeu sob as vestes imaculadas da correção, da ética e da transparência na política. Vendeu produto podre, cara Lígia. e você, consumidora desavisada,  está comprando. Todos que fomos formados na hostes da esquerda brasileira, da década de 60 e 70,  os que lutaram contra a ditadura (você seguramente não viveu o período sinistro da ditadura) , dando a cara para a polícia militar bater, não raro comprometendo vidas profissionais em razão de envolvimentos políticos, em nome da restauração da democracia neste país,  sentem-se ludibriados, enganados e feitos de palhaços pelo PT de hoje. Eu,  que já fui eleitora de José Dirceu, sou obrigada a assistir cenas explícitas de sua "competente" coordenação na montagem do mensalão, um deslavado programa de compra de apoio de parlamentares,  cuja tarefa,  em contrapartida ao dinheiro (seu e meu)  que receberam mensalmente do PT, era  invariavelmente votar a favor DE TUDO que se lhes fosse requisitado. Saiba que aí começam os 80% da "popularidade" do seu presidente. E Lula, que sempre dormiu dentro do pijama de José Dirceu, nunca soube de nada...   Eleitora de José Genoíno que também já fui, igualmente, sou também  obrigada a assistir cenas explícitas de suas atividades como gerente do mensalão, como chefe dessa organização criminosa que se instalou no poder,  sob a batuta beneplácito e complacência de Lula, PARA QUEM TUDO SE PASSA, COMO SE NADA SE PASSASSE (até porque ele já resolveu a situação econômica  até da quinta geração de seus descendentes, através da fortuna amealhada por seu filho, um ex- vigia de um zoológico no interior São Paulo e hoje trilhardário,- dificilmente em razão de seu trabalho e sua competência....). Dólares na cueca, Waldomiros... a lista é infindável. Mas, o mais monumental e ousado estelionato perpetrado contra a população deste país pela malta petista,  está no "golpe de mestre" engendrado  para viabilizar a reeleição de Lula: tomar dinheiro público, do erário, portanto, seu e meu, e distribuí-lo aos borbotões para a sofrida população carente do norte e nordeste, literalmente comprando o voto desses coitados (cada  bolsa-alguma-coisa rende, por baixo, 6 votos, que é o tamanho de uma família média do norte e nordeste). Então, faça as contas e veja  de onde vem a popularidade de seu presidente:  maciçamente oriunda da adesão incondicional desses coitados, que não têm a menor idéia e nem sabem do que há embutido no dinheiro que recebem. Se eu fosse eles, tampouco quereria saber. Como não sou, sei:  o PT copiou o projeto original de redistribuição de renda, concebido e operacionalizado inicialmente em Brasília, mudou o nome do programa como se cria sua fosse e, em mais um de seus estelionatos, assumiu a paternidade do programa, sem nunca ter tido a decência  de dar  CRÉDITO AO GOVERNO ANTERIOR QUE O  CONCEBEU E  IMPLANTOU. Com a abissal diferença, porém. O projeto original era  vinculado a contrapartidas, como pré-requisito para a concessão da bolsa. Isto se chama investimento público e não aleluia com dinheiro público, distribuído obedecendo ao único e exclusivo critério de que  cada bolsa-alguma-coisa, rende, como rendeu na reeleição de Lula, no mínimo, 6 votos. Então, Lígia, saiba que a popularidade desse presidente que lhe representa (a você, porque a mim não representa)  tem o MESMÍSSIMO LASTRO, ORIGEM , NATUREZA, PERFIL E FORMATAÇÃO  DO APOIO INCONDICIONAL  que Lula recebeu dos parlamentares da Câmara Federal, durante o mensalão. E o dinheiro usado nessa mera transação comercial, aferível através de matemática simples,  é seu, viu ? Lula passou sua vida fazendo bravatas, como ele próprio admitiu. Como parlamentar, teve atuação pífia. Nunca se ouviu falar de um projeto de lei de sua autoria. Claro, pouco afeito à leitura, como ele próprio afirma, dele não se esperaria nada diferente. Como presidente,  sem a menor afinidade com a rotina e a disciplina inerentes ao expediente , gastou seu tempo - à guisa de entabular "negócios" com outros países-  literalmente rodando mundo, fazendo propaganda de si próprio,  como o "coitado"  (!) que deu duro e venceu.  Saiba que  Europeu e americano amam o "exotismo" dos países periféricos (candomblé,  mulher pelada no carnaval, favela etc.).
Digo isto porque morei  um ano nos E.U. em intercâmbio quando jovem,  estudei  Direito Internacional Público na Universidade de Edimburgo na  Escócia, durante minha época de graduação em Direito  e lecionei, por 7 verões consecutivos Direito Ambiental Brasileiro na graduação e no Mestrado da Universidade de Louvain, na Bélgica.
Portanto, manjo bem o espírito com que europeus e americanos  vêm o Brasil  e a figura "exótica" de seu presidente. Pergunte se eles elegem populistas e políticos que  mal sabem ler e escrever... Seu presidente, semi-alfabetizado que é (e isto é uma vergonha sim senhora! , para uma criatura que se dispôs a representar os brasileiros. Não obstante, ele carregue  sua falta de estudo como um troféu) . Nós merecíamos, no mínimo, que ele tivesse se dado ao trabalho de dominar as regras básicas da língua portuguesa, porque teve sim chance, teve sim, tempo e teve sim, condições de estudar, se tivesse aptidão que não tem, para  a disciplina inerente a qualquer atividade de aprendizado. Marina, por exemplo, alfabetizou-se aos 16 anos. Teve vida incomensuravelmente mais sofrida do que a de Lula e não envergonhou a ninguém como parlamentar e ministra  que foi,  e jamais vociferou discursos na base do  "menas gente" e "entendo de que...." .Palanqueiro, demagogo, populista admirador das pataquadas de Chaves, de Ahmadinejad et caterva, seu presidente semi-alfabetizado confunde "prisioneiro político" com "prisioneiro comum", como o fez, para a imprensa internacional, no episódio de Cuba (você se lembra, do prisioneiro político cubano que morreu em greve de fome exatamente no dia em que Lula chegou a Cuba, episódio sobre o qual seu presidente, no melhor estilo Odorico Paraguaçu, declarou:  "se a moda pega, as cadeias brasileiras ficariam vazias!!!!?). Sem comentários.  Enquanto  o mundo se empenha  para banir a ameaça nuclear, seu presidente cruza o planeta  com sua troupe , às custas de dinheiro público, para passar a mão na cabeça de um ditador sanguinário (vide dados recentes acerca das eleições e repressão à oposição no Irã)   e negociar, sem ter mandato da comunidade internacional para isto,  exatamente no papel de "bobo da corte" (foi assim que a comunidade internacional interpretou sua atuação no episódio) em torno do enriquecimento do urânio no Irã. No dia seguinte ao tal "acordo" , que Lula festejou para a imprensa internacional como um feito monumental, o ditador do Irã confirma para essa mesma imprensa, que "vai continuar enriquecendo urânio sim!!! como se Lula sequer  lá tivesse estado. Bem feito!
É isto que acontece quando se tem para conselheiro em política internacional "especialista" do calibre de  um Marco Aurélio "top top" Garcia (lembra-se da comemoração furtivamente filmada no interior do Palácio do Planalto, assim que o jornal da Globo noticiou que o acidente da TAM se dera em razão de falha humana  e não em razão das condições da pista de Congonhas?). Melhor teria sido até que as famílias das vítimas não tivessem testemunhado essa cena no Palácio, por parte de um assessor tão próximo do presidente). Escárnio, em nome de ganho político a qualquer preço. Esta é a política do PT atual, eleito com as vestais imaculadas da correção e da ética que vendeu e você comprou.
Não satisfeito, obtuso por desconhecimento da história, seu presidente  se arvora de "vírus da paz",  no conflito do Oriente Médio que é BIBLICO (sabe o que significa isto?). O mundo e a ONU se empenham HÁ DÉCADAS  tentando compor este conflito de interesses que já produziu um número incalculável de mortes. Lula achou que ele era o cara!! É  ter-se em alta conta demais, para quem seguramente sequer se debruçou sobre um manual de história geral do segundo grau. Diz o ditado:  dá-se mala para andante, já pensa que é viajante... Alguém precisa dizer-lhe, "se manca Lula!!! . Seu presidente tem muitas qualidades,  Lígia, mas levar  a sério a expressão do Obama "that´s the guy" (que, SEM A MENOR DÚVIDA, foi proferida em razão das graças e piadas que são a forma através da qual Lula se afirma,  nesses reuniões políticas, nas quais depende inteiramente de alguém para traduzir o que se passa....), é muita pretensão. Não acho que presidente brasileiro tenha por obrigação falar inglês, não.  Mas, convenhamos,  é  uma vergonha um sujeito que sempre quiz ser presidente,  não ter se dado ao trabalho de estudar uma língua estrangeira, em deferência aos brasileiros,  para bem representar seu país. Mas não,  dá-lhe pinga, piada e futebol.  É assim  a metáfora que faz, de nós brasileiros no exterior.  A mim, me ofende como cidadã e me envergonha como brasileira. Ah, mas ele é super popular no exterior! É a admiração de que não precisamos. Americanos e europeus gostariam , tenha certeza, ainda muito mais, se nosso presidente fosse o Raoni(com todo o respeito e reverência que devemos aos PARA sobreviventes das nossas comunidades indígenas, estes sim, vítimas  de uma política indigenista de extermínio  perpetrada por nós brancos, ao longo de todos os governos anteriores, inclusive por este,  do PT).
Eleito pela primeira vez porque significava a mudança e a ética, fez um primeiro mandato durante o qual NÃO TEVE CULHÕES para implementar nada do que apregoou durante a campanha. Literalmente DEU CONTINUIDADE  às iniciativas do governo Fernando Henrique, pelando-se de medo da inflação voltar e não ter a envergadura que teve Fernando Henrique, como estadista que foi, de aniquilar uma inflação que já estava no DNA dos brasileiros, de tão endêmica e embutida na psiquê do brasileiro.  Descobriu, depois da posse, que os rumos do governo não poderiam nem deveriam ser diferentes daqueles adotados no governo anterior. Mas achou forma de "faturar" em cima do mérito alheiro  Até os índices positivos de safras de grãos recordes, obviamente fruto de políticas agrícolas do período anterior, foram colhidos e computados pela máquina  publicitária do governo petista  como se fossem fruto do governo que mal iniciara....
Saiba que  o que a máquina de propaganda deste governo apelidou  de "herança maldita",  foram os acertos dos governos anteriores que caíram no colo de Lula, ou alguém tem a ilusão de que implantação de políticas , de infra-estrutura etc...  rendem respostas no dia seguinte em que são implantadas.. A crise internacional, que se festeja não ter chegado no Brasil, realmente não faz grandes marolas em um país que tem uma monumental parte da sua economia no plano informal, longe dos números oficiais.
Este país anda, Lígia,  com Lula, sem Lula ou com cover de Lula.  Não é ele o artífice de nenhuma proeza política.  É, sim, o artífice  de uma monumental máquina de propaganda governamental, isto sim, "sem precedentes na história deste país" . Aliás, nem acredito que o mérito seja dele, porque ele é apenas a marionete à frente da cortina nesse teatro, por ser palanqueiro e empolgar a massa como Goebels fez no Alemanha nazista  e menos votados como Jânio Quadros e Collor fizeram no Brasil.  Deu no que deu., se você conhece história. Na era da televisão,  usando dinheiro público na manutenção do circo, vende o produto Lula deslavadamente na embalagem que quer (vide esse programa virtual , que é mera versão e não fato,  chamada PAC) para uma população infelizmente consumidora de novelas na telinha. A maciça maioria da nossa população não lê jornais. Ou você acha que é  mera coincidência que ele não se elegeu nos estados de sul e sudeste, onde os índices de analfabetismo não muito menos drásticos.  Lula é produto da desinformação e do analfabetismode um lado e, de outro,  do oportunismo de segmentos  que viram no governo Lula a chance de se candidatar a uma das  tetas dentre as inumeráveis (vide o número de ministérios que criou, para manter com o seu dinheiro)  para, na base do clientelismo, perpetuar-se nas benesses do poder e usufruir das mamatas  que sobejamente conhecemos. A próxima mamata para os petistas é a nova estatal criada para cuidar do pré-sal. Aguarde para ver o número de cabides de emprego para acomodar petistas que serão criados. Ah, sempre foi assim? Ah bom, pensei que o PT  durante 20 anos pregando o contrário, fosse o  partido da ética e de políticos honestos, porque foi isto que venderam a mim e à  população brasileira...?  Era bravata? Ah bom. Então tá.
Em tempo:  assine um jornal. Se há alguém mal informado aqui, talvez não seja exatamente a minha pessoa.

Maria Luisa Faro."
Assino em baixo.
Horus
PS: Em tempo, a filha é a minha caçula e a mãe é minha ex-mulher.


STIMULATE YOUR INNATE HEALING POTENTIAL AND ACESS YOUR SACRED WITHIN...


Estudos mostram benefícios de práticas como ioga e meditação à saúde

Cristina Almeida
Especial para o UOL Ciência e Saúde

Estudos mostram que a ioga pode ser útil para tratar a obesidade e dores nas costas

Estudos mostram que a ioga pode ser útil para tratar a obesidade e dores nas costas


Medicina Integrativa. Trata-se da combinação da medicina convencional com terapias, sistemas e cuidados complementares, de eficácia comprovada, e que são usados em conjunto, de forma integrada. O tema foi um dos temas objeto do 2º Simpósio Internacional de Medicinas Tradicionais e Práticas Contemplativas, organizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), na semana passada.
A iniciativa de reunir profissionais da área médica para discutir os avanços do conhecimento, das pesquisas, segurança e eficácia de medicinas tradicionais e de técnicas como ioga, massagem e meditação atende à necessidade de encontrar novas formas de cuidados terapêuticos que garantam bem-estar físico, mental, espiritual e social às pessoas, metas que correspondem ao conceito de saúde estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Reconhecidas pelo National Institutes of Health (EUA) há mais de uma década, as terapias complementares só foram inseridas no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2006, por meio de uma portaria. No momento, medicina tradicional chinesa, homeopatia, fitoterapia, termalismo e medicina antroposófica são as modalidades disponíveis. “Além dessas terapias, 76% das unidades públicas já oferecem práticas corporais ou meditativas gratuitas (como tai chi chuan, lian gong etc), com resultados satisfatórios para a melhora da qualidade de vida de seus usuários", diz a coordenadora regional de Saúde da Prefeitura Municipal de São Paulo, Sheila Busato, presente no Simpósio.
Fernando Bignardi, médico homeopata e coordenador do Centro de Estudos do Envelhecimento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), um dos palestrantes do encontro, explica que “A medicina convencional tende a ver os fenômenos de forma reduzida e topográfica, enquanto a medicina integrativa sugere uma abordagem transdisciplinar”. Isso permite observar o doente e a doença em toda sua complexidade, segundo ele.
A inspiração para legitimar essa nova perspectiva vem das medicinas milenares que, segundo a médica Ângela Tabosa, coordenadora científica da Liga de Acupuntura da Unifesp, possuem “uma verdade comum que é ver o ser humano de forma abrangente”. “O que falta é difundir informações corretas para que as pessoas saibam, por exemplo, que a acupuntura é uma prática complementar integrativa, mas apenas compõe um sistema médico que vislumbra massagem, exercícios, e fitoterapia”, complementa.
Medicina tibetana
Men-Ram-Pa, ou Dr. Dawa, do Tibetan Medical&Astrology Institute conta que a medicina tibetana já é reconhecida nos EUA, em alguns países da Europa, Índia, Butão, Mongólia e Tailândia, onde existem centros de estudos especializados que já pesquisam a eficácia desse sistema. Os princípios que a regem se fundamentam num livro denominado "Quatro Tantras": “Segundo a tradição, o médico tibetano parte da premissa de que a maioria das doenças tem como causa o estilo de vida e a alimentação”, diz o especialista.
Numa consulta, o foco são as causas do desequilíbrio físico/mental que levaram à doença. “A visita dura em média 1 hora, e além da pesquisa cuidadosa sobre a forma como a pessoa vive, examinamos a língua, os dedos indicador, médio e anular, relacionados aos principais órgãos, além da pulsação”, explica Dawa. O tratamento pressupõe mudança de hábitos e remédios fitoterápicos.
Ioga e meditação
“Inúmeras pesquisas sobre ioga, que combina respiração, postura e meditação, têm apresentado resultados benéficos para a saúde”, afirma  a médica Shirley Telles, do National Institute of Mental Health&Neurosciences de Banglore, na Índia. “As investigações são importantes porque o homem moderno mudou seu estilo de vida e, com isso, sua fisiologia também se modificou”.
O impacto dessa prática é o objeto de estudo de Telles, que publicou um trabalho, em janeiro, na revista Medical Science Monitor, especializada em pesquisas clínicas e experimentais. A conclusão indica que a adoção de um programa de ioga, além de mudanças alimentares, podem ser útil entre os obesos. O grupo estudado obteve melhora na estabilidade postural, redução da cintura e dos quadris, bem como diminuição dos níveis séricos de leptina (hormônio relacionado ao tecido adiposo). “Para usuários de computador, a ioga trouxe alívio para o desconforto músculo esquelético e lombar, e ainda aumentou a capacidade de digitação bilateral, bem como a rapidez dos toques da mão direita”, informa.
Estresse e ansiedade são sintomas de distúrbios como a esquizofrenia que, de acordo com a psicóloga clínica Tamara Russel, do Instituto de Psiquiatria do King's College London e do Western Psychiatric Institute and Clinic, da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, podem ser atenuados com o uso de técnicas contemplativas como a Mindfulness (atenção plena), definida como a habilidade de estar consciente das próprias experiências para responder às situações de forma não automática. “Ainda não podemos falar em cura, mas o fato é que as evidências das pesquisas em curso mostram que quando mente, cérebro e corpo estão em sintonia, há melhora na qualidade de vida desses pacientes”.
Preconceito
Na opinião do sociólogo médico Nelson Filice de Barros, da Universidade de Campinas (Unicamp), preconceito e falta de conhecimento são os desafios a serem superados no percurso que leva ao entendimento do que é a medicina integrativa, um modo de praticar a arte médica que envolve vários especialistas de áreas diferentes e o paciente, colocando-os como protagonistas do processo de restabelecimento da saúde.

Barros lembra que as práticas complementares já foram consideradas uma espécie de movimento da contracultura, e que somente num passado recente foram admitidas como auxiliares da medicina convencional. “O que hoje vivenciamos é um caminho em direção ao estabelecimento de uma cultura de pluralismo, que confere ao paciente autonomia. A consequência, para ele, é mais consciência e responsabilidade pela própria saúde”, conclui.
 

EVENTHOUGH, I MUCH PREFER BELIEVE IN SCIENCE...

Ter uma religião ajuda a reduzir a ansiedade e melhora a imunidade.


Cristina Almeida
Especial para o UOL Ciência e Saúde

Espiritualidade implica menor prevalência de depressão, abuso de drogas e suicídio, além de melhor qualidade de vida, maior capacidade de lidar com a doença, menor mortalidade e tempo de internação



  • Espiritualidade implica menor prevalência de depressão, abuso de drogas e suicídio, além de melhor qualidade de vida, maior capacidade de lidar com a doença, menor mortalidade e tempo de internação
  • A tradição diz que a fé move montanhas. E, além disso, ajuda a reduzir a ansiedade, segundo estudo publicado recentemente pela revista Psychological Science, dirigido por Michael Inzlicht, psicólogo da Universidade de Toronto, no Canadá.
O especialista aplicou um teste denominado Stroop, que utiliza eletrodos para controlar a cognição e avaliar respostas cerebrais a determinados estímulos num grupo de voluntários. E os resultados mostraram que quanto maior o nível de religiosidade, menor a atividade do córtex cingular anterior, vinculado ao controle inconsciente do perigo e dos problemas. O achado foi batizado de Marcador Neural de Convicções Religiosas.
O médico Mario Peres, pesquisador sênior do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein, afirma que existem muitos estudos epidemiológicos que evidenciam os benefícios da fé, da espiritualidade ou religiosidade para doenças mentais, menor prevalência de depressão, abuso de drogas e suicídio, melhor qualidade de vida, maior capacidade de lidar com a doença, menor mortalidade e tempo de internação, e ainda melhor função imunológica.
“Como os dados recentes para o Brasil indicam que 92,6% da população possui uma religião, falar sobre o sentido do sofrimento, no contexto de um tratamento médico, é um novo paradigma que, se não colabora para a cura do paciente, lhe garante melhora da qualidade de vida”, diz o especialista.
“A medicina integrativa é uma abordagem medica que visa a cura, abordando a pessoa em seu todo, corpo, mente e espírito, enfatizando as relações terapêuticas entre médico e paciente”, explica o médico Paulo de Tarso Lima, coordenador do Setor de medicina Integrativa e Complementar do Programa Integrado de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein.
“Na prática, há um compromisso de comunicação entre o grupo de terapeutas envolvidos no tratamento, sem perder de vista a ideia de que a saúde do paciente não depende só desses profissionais”. “A meta comum deve ser estimular o autocuidado como valor para a vida, pois curar-se é também a capacidade de transcender a experiência do sofrimento”, conclui Lima.

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I am one of those guys with a fat address book - maybe because all my friends tell I'm charming and clever! But as far as I´m concerned, friendship is a club of seven people which was fully by the time I was 25. We all share the same interests, and we don´t make any demands on one another in emotional terms - which is something I would avoid like the plague. It´s not that I don´t like making new friends easily...They have to cativate me at first...We all grew up in the same social, professional and geographical world that we now occupy as adults. The group of seven offers me as much security and intimacy as I require!