Saturday 27 February 2010

NEW YORK , NEW YORK...






NEW YORK, THE BIG APPLE!
 DEEP INSIDE MANHATTAN AND NEIGHBOURHOODS



Não é de hoje que propago minha não simpatia a idas a terra do tio Sam. Talvez por já ter ido lá algumas vezes, ou mesmo por ter feito outras andanças pelo mundo e ter outros lugares que melhor caíram no meu gosto e predileção. Não obstante minha desdita, existem cidades maravilhosas nos Estados Unidos sim e é chegada a hora de prestar minha homenagem a uma das cidades mais cosmopolitas do mundo, a bem famosa  “ BIG APPLE” , outrora considerada como a capital do mundo, por ditar todas as modas e tendências,inclusive culturais,  posto hoje retomado pela minha segunda cidade do coração, LONDRES, já que a primeira, OF COURSE, é PARIS!

Como já comentei num dos “posts” de Janeiro, Nova York é deleite puro 24 horas por dia! A experiência de passar as festas de fim de ano por lá, por exemplo, mesmo com as nevascas e frio avassalador, não tem preço! Ninguém há de reclamar de frio. Nós, de cá do sul do equador, acostumados ao calor dos trópicos, não somente em New York, mas em qualquer lugar do mundo, para não nos sentirmos estranhos e efetivamente conseguir fazer parte da paisagem nova iorquina, basta ter o cuidado – e o dinheiro suficiente – de se vestir adequadamente! Nada de andar por essas ruas de cenário de filme de molleton, "please?" Calça de jogging só se for correr no Central Park!
 

TIMES SQUARE, BROADWAY, 42nd STREET, FIFTH AVENUE! MANHATAN inteira! Há cidade que mais apareça em filmes e séries de TV no mundo? Quem diria que aquela pequena ilha, trocada por meia dúzia de espelhos com os nativos, enganados  pela astúcia vil do imigrante invasor, se tornaria alvo de todas as atenções do mundo? Até hoje muitos descuidados da geografia acham que New York é a capital dos USA! Ah, sendo prático, aceitemos que entretanto que NYC seria a capital cultural americana e deixemos a Washington e seus corredores burocráticos para o homem mais poderoso do mundo e seus tecnocratas de plantão, com suas preocupações com a economia, o poderio bélico e a vida alheia. Acredito que lá, face ao poder sobremaneira superior quando comparado ao exercido aqui no planalto central, os conluios, conchavos e as maracutaias sejam também exorbitantemente maiores... O povo é quem não sabe. A turba ignara, lá ou aqui, ali ou acolá, apenas paga impostos e sempre coloca os mesmos no poder! Obama e Lula são exemplos gritantes de populismo barato... Não que os outros fossem melhores, indeed!

Mas voltemos aos deleites de New York Fucking City, nobre leitor. O “fucking” aqui está longe de assumir a conotação pejorativa que agora lhe pasmou de propósito é peculiar tão somente ao que é permitido aos mais simples e também face à  ignorância lingüística permitida aos não iniciados . Não sou homem de usar palavras de baixo calão, mui embora dezenas de vezes, no convívio diário com humanos tanto de baixa quanto de alta estirpe moral, intelectual e outros,  ou mesmo os simplórios (os quais perdôo de muito boa fé) e ainda os que pouco valem na escala da humanidade e muito se acham – e nada fazem para melhorar a vida dos outros ou mesmo aliviar a dor de suas insossas existências -  vários palavrões muito feios me venham a mente, cotidianamente. Pago-lhes, todavia, com meu desprezo , já  que não fazem nenhuma  diferença na minha vida... New York é uma “fucking city” na boa e bela acepção da palavra. Lá as coisas acontecem! a 24/7 society!


BOAS RAZÕES PARA VISITAR NEW YORK – NEW YORK NA MÍDIA – NET E OUTROS

Fim de inverno em NY I
Escritor trocou os arranha-céus de Manhattan pelas catedrais da Europa há 15 anos, mas dia que agora pode ser a hora de voltar

RUY CASTRO
Colunista da Folha
Nova York no inverno? Uma delícia, principalmente quando cai a primeira neve. As ruas se cobrem de branco, o rosto das pessoas se ilumina e até as crianças saem das tocas para brincar na calçada -- onde elas se escondem no resto do ano? Por alguns dias, a população vive todos aqueles clichês que você já viu nos filmes: famílias patinando no Central Park, a Macy's abarrotada de velhinhas de cabelo azul, as moças com rosetas nas faces, noite fechada às 5 da tarde e gente disposta a um homicídio para conseguir um táxi.
Vivi tudo isso na mais longa temporada de inverno que passei em Nova York: 40 dias em janeiro e fevereiro de 1974, às expensas de uma revista americana para a qual trabalhava. Eles me hospedaram no Algonquin, o hotel da rua 44 Oeste, onde, nos anos 1920, os escritores, jornalistas e artistas mais mordazes da cidade se reuniam em torno de uma mesa redonda para dizer maldades hilárias uns contra os outros e contra todo mundo: Dorothy Parker, Robert Benchley, Alexander Woollcott, George S. Kaufman, Harpo Marx, muitos mais.


FIM DE INVERNO EM NY II
Incêndio de 1835 abriu caminho ao progresso urbano; local do atentado de 11 de Setembro é memorial.
Entre percalços, cidade se reinventa
DA REDAÇÃO
A Nova York do início do século 19 era até que sonolenta: a metrópole que nunca dorme tinha, então, pouco mais de 35 mil habitantes. E, em 1898, menos de um século depois, com seus cinco bairros unificados, a população, engrossada por contingentes de imigrantes italianos, chineses e russos, saltou para 3,4 milhões de pessoas.
O incêndio medonho de 1835 acabou abrindo caminho para o progresso urbano -e logo surgiram milionários, alguns chamados de "robber barons" (ou "barões-ladrões"). Empresários e financistas como Cornelius Vanderbilt, J.P.Morgan e Jay Gould e, depois, John D. Rockefeller, ajudaram a transformar a cidade em metrópole. O mecenato de figuras inclusive controvertidas fez surgir museus como o Metropolitan (www.metmuseum.org), de 1880; a Ópera, de 1883; e o Museu de História Natural (www.amnh.org), de 1877.
Mais um século se passou e, em 1980, quando foi criada a campanha "I love NY", em que o logotipo de Michel Glaser incorporava o símbolo de um coração, Nova York (www.nycgo.com
 e www.newyork-visit.com), a metrópole já tinha perto de 700 museus.
Em 11 de setembro de 2001, Nova York foi indelevelmente abalada quando as torres gêmeas do World Trade Center solaparam diante de atentados terroristas. Soube reinventar atrações nos anos seguintes, atingiu níveis de visitação pré-atentados e, no lugar das cicatrizes, construiu um memorial.
Nos limites do Central Park, onde a frenética Nova York passeia e se diverte, surgiram, na época dos atentados, outro par de torres idênticas, o Time Warner Building, projeto de David M. Childs, do escritório de arquitetura Skidmore, Owings & Merrill.
Diante da rotatória marcada pela estátua de Cristóvão Colombo, que descobriu a América em 1492, esse prédio cujo endereço é 80, em Columbus Circle, na esquina com a rua 60, abriga, do 35º ao 42º andar, um hotel Mandarin Oriental (www.mandarinoriental.com), em cujo Lobby Lounge vale tomar um drinque.
Dentro, há supermecado -coisa rara lá, onde a comida é vendida em mercearias-, lojas, clube de jazz e restaurantes como o Per Se (www.perseny.com), de Thomas Keller. Reservas são indispensáveis e o céu é o limite para contas do Per Se, onde se gasta ao menos US$ 250 por pessoa.
Hoje, entre bistrôs luxuosos e pés-sujos, Nova York tem uns 18 mil restaurantes. Provocador, seu mais temido crítico gastronômico, o novaiorquino Tim Zagat, 69, costuma dizer que "não liga para estrelas", numa evidente provocação ao guia francês Michelin.
Nos guias Zagat, um sistema dá notas de zero a 30 para mercadoria, apresentação e serviço, classificando o custo com os conceitos I (barato, ou "inexpensive"), M (moderado, ou "moderate"), E (caro ou "expensive") e VE ("very expensive", ou bem caro). E não há praticamente nenhum estabelecimento de Nova York que não ostente na vitrina o adesivo "Zagat Rated".(SILVIO CIOFFI)


"Top of the Rock", no Rockefeller Center, revela melhor vista da região
DO ENVIADO ESPECIAL A NOVA YORK
Uma das vantagens de quem se hospeda na área de Central Park South é ter um pouco dos dois mundos ao seu pronto alcance. É poder decidir qual será o programa do dia somente ao cruzar a porta do hotel.
A atração do Central Park é óbvia, quase magnética. De tão grande, quase releva a segundo plano a área mais pulsante da cidade. Vire qualquer esquina em direção ao sul e pronto: estará em Midtown!
Ali ficam alguns dos eternos hits do coração de Manhattan e seus visitantes. Os neons e enormes telões da Times Square confundem a Sétima avenida e a Broadway, que aqui se cruzam e invertem posições.
É onde os sempre populares musicais da Broadway seguem atraindo multidões de todo o mundo, e as ruas, tomadas por milhares de taxis, parecem rios amarelos. No inverno, as multidões diminuem e não são muitos os que se atrevem a aproveitar as novas áreas de pedestres.
Não muito longe dali, o Rockefeller Center (www.rockefellercenter.com) é outro endereço tradicional da região. Grande complexo de edifícios construído nos anos 1930, sua imagem mais emblemática é a do rinque de patinação, observado pela dourada e chamativa estátua de Prometeu.
O tour que passeia pela história do complexo é interessante, e culmina, literalmente, no mirante conhecido como "Top of the Rock", no terraço. Para muitos, esta é a melhor vista da cidade, justamente por estar entre o Central Park, ao norte, e o Empire State, ao sul.
Ao contrário do que muitos pensam, a famosa fotografia "Lunchtime Atop a Skyscraper", na qual 11 trabalhadores almoçam tranquilamente a aproximadamente 250 metros de altura, não foi feita durante a construção do Empire State, mas, sim, durante as obras do edifício da RCA, no complexo do Rockefeller Center.
Ir ao MoMA (www.moma.org) é outro passeio que está na lista dos programas obrigatórios na região, com sua coleção com obras de Picasso, Van Gogh, Jackson Pollock, Andy Warhol e muitos outros expoentes da arte moderna e contemporânea mundial.
Até 26 de abril, o MoMA recebe a mostra de Tim Burton, uma excelente oportunidade de conferir as pinturas, fotografias, maquetes, storyboards e toda a gama de obras que representam a visão do cineasta.
Também em Midtown fica o novo Centro de Informações de Nova York, que através de parceria com a Google e utilizando tecnologia de ponta, permite ao visitante criar itinerários personalizados através de muita interatividade.
(PEDRO CARRILHO)




FIM DE INVERNO EM NY III
No contexto invernal, vá até o Central Park Wildlife Center para ver o urso-polar e o leopardo-das-neves
Estenda ida ao Central Park a bairros separados por ele
DO ENVIADO ESPECIAL A NOVA YORK
Planejado em 1858 por Calvert Vaux e Frederick Law Olmsted no que era então o limite norte de Nova York e idealizado desde o início como um espaço democrático, o Central Park é um oásis de serenidade no coração da ilha de Manhattan. Trata-se de um dos maiores parques urbanos do mundo.
É impossível conhecer tudo o que ele e seus arredores oferecem de uma só vez. Nem mesmo os mais frios dias do inverno que está no fim impedem turistas e moradores de frequentar suas trilhas, bosques e lagos.
Quem mais parece sentir-se à vontade com os gelados ventos são os habitantes do pequeno zoológico no canto sudeste do parque, conhecido como Central Park Wildlife Center (www.centralparkzoo.com).
Entrar no ambiente tropical no inverno é garantia de embaçar os óculos. Mas os destaques do zoológico são mesmo seus habitantes de zonas climáticas temperadas e polares, como pandas-vermelhos, pinguins, leões-marinhos, ursos-polares e o leopardo-das-neves.
Não muito longe do zoo fica o famoso Wollman Rink, um dos mais tradicionais rinques de patinação no gelo da cidade, e que serviu de cenário para inúmeros longas-metragens.
O parque acabou gerando involuntariamente uma enorme rivalidade entre os dois bairros que separa. São duas das mais abastadas regiões da cidade, o Upper East Side e o Upper West Side. Eles podem até não parecer tão diferentes entre si. Mas, grosso modo, enquanto o Upper East Side seria o lar de uma elite mais tradicional, conservadora e republicana, o Upper West Side é liberal, artístico e democrata.
Coincidência ou não, é no lado leste do parque que fica o trecho da Quinta avenida conhecido como Museum Mile (www.ny.com/museums).
Ali ficam algumas das melhores instituições do mundo, além de uma grande quantidade de museus menores, mas não menos interessantes. Quando o inverno mostra sua face mais dura, os museus da "milha" são os refúgios ideais.
O maior de todos, o Metropolitan (www.metmuseum.org) impressiona pelo gigantismo e pela variedade. Sua coleção tem mais de dois milhões de peças, de templos egípcios a pinturas impressionistas, passando por armas, fotografias, instrumentos musicais e muito mais.
A algumas ruas ao norte, fica outro grande da Quinta avenida, o Solomon R. Guggenheim (www.guggenheim.org), com obras de artistas dos século 20. Difícil saber o que impressiona mais: se sua coleção ou seu design, assinado por Frank Lloyd Wright (1867-1959).
Uma das poucas opulentas mansões a resistir ao inexorável avanço do século 20 abriga outra das maiores coleções da avenida, a Frick Collection (www.frick.org).
Há outros excelentes museus na avenida e suas proximidades, como o Cooper-Hewitt National Design Museum (www.cooperhewitt.org), o Whitney Museum of American Art (www.whitney.org), o Museu da Cidade de Nova York (www.mcny.org) e a Neue Galerie (www.neuegalerie.org).
Se o lado leste tem no Metropolitan sua âncora, o oeste orgulha-se de outro gigante, o Museu de História Natural (www.amnh.org). Eterno favorito dos mais jovens, o museu atrai multidões para ver as réplicas dos mais variados animais e ambientes, além de seções sobre culturas dos cinco continentes e astronomia.
Perto dali, e logo em frente ao icônico edifício Dakota -um dos "protagonistas" do filme "O Bebê de Rosemary" e local onde John Lennon foi assassinado- fica o ponto mais visitado do Central Park. Trata-se do Strawberry Fields.
O movimento de fãs e turistas é constante ao longo do ano, mas nada se compara ao entusiasmo dos admiradores no aniversário de John Lennon, quando músicos interpretam sucessos dos Beatles e da carreira solo do músico.
Convenientemente localizado no canto sudoeste do parque, fica o Time Warner Center, no Columbus Circle (www.shopsatcolumbuscircle.com), um centro comercial moderno, ancorado por lojas como a livraria Borders e restaurantes refinados, como o Porter House.
A essa altura você já deve estar exausto de tanto caminhar. Que tal então repor as calorias perdidas se deliciando com os cookies da Levain Bakery (www.levainbakery.com)?
Situada próxima à esquina da rua 74 com avenida Amsterdam, seu enorme biscoito é considerado por muitos o melhor da cidade, o que está longe de ser pouca coisa. Não deixa de ser uma verdadeira obra de arte.
 (PEDRO CARRILHO)


FIM DE INVERNO EM NY IV

A partir de SP, há oito voos diários para Nova York, a segunda cidade mais visita por brasileiros nos EUA
Até março, a Big Apple alia charme e liquidações
PEDRO CARRILHO
ENVIADO ESPECIAL A NOVA YORK
 

Nova York, metrópole onde vivem 8,3 milhões de habitantes -40% deles são estrangeiros-, cria e protagoniza, absorve e irradia, e finalmente vence crise após crise, mantendo a efervescência.
 
O prefeito Michael R. Bloomberg estima que a Big Apple receberá, em 2010, 46,7 milhões de turistas (entre estrangeiros e norte-americanos) colocando Nova York no topo da lista de destinos mais populares dos Estados Unidos pela primeira vez em duas décadas.
 
Para o visitante, qualquer estação do ano costuma ser boa o bastante para explorar a metrópole -faça sol ou caia neve. Os que aguentam o frio aproveitam dois períodos em que a metrópole parece transbordar mais charme por suas ruas e avenidas: o outono e o inverno, que agora está chegando ao fim.
 
São duas estações tipicamente nova-iorquinas, cada qual com seus atrativos. E é no Central Park, projetado em 1858, que essas estações se mostram em cada detalhe.
 
Passado o verão às vezes sufocante, durante o qual o parque exerce na sua plenitude a função de espaço público, os dias começam a ficar mais curtos e os nova-iorquinos se prepararam para o rigoroso inverno.
 
Antes dele, porém, Nova York e o parque despedem-se do calor com temperaturas amenas e do contraste das cores outonais.
 
Não tarda e, com o fim do ano, chega o inverno. Os ventos sopram gelados, as folhas caem nas calçadas e nas trilhas, e o que antes dava brilho às árvores é rapidamente varrido até se completar o ciclo anual.
 
Começa aí o período que talvez seja o mais característico da cidade, que se decora em tons de vermelho, monta rinques de patinação e põe de pé imensas árvores de Natal para as datas festivas do final de ano.
 
Esse momento já passou e o inverno no hemisfério Norte chegará ao fim em março. Logo se percebe que os dias claros são mais traiçoeiros, com sol, tímido, orbitando baixo, nunca distante do horizonte. Ele não é páreo para a fúria dos ventos que deixam a temperatura negativa por dias -a sensação térmica pode ir a 20 negativos.
 
É nessa época que os habitantes enfrentam o que para os visitantes não acostumados é a difícil arte de manter a elegância sob camadas de roupas. Para muitos brasileiros -há oito voos diários partindo de São Paulo para Nova York-, a mudança de hemisfério e o radical choque térmico são argumentos para fazer as malas para aproveitar, no final de inverno, outra onda da Big Apple: a onda de liquidações.
 

PEDRO CARRILHO
 viajou a convite do hotel Jumeirah Essex House.

Veja mais fotos de Nova York em
 

www.folha.com.br





SAY MEOW ! JELLICO CATS ARE BACK! NOW AND FOREVER...



Gatos impressionam a humanidade há milênios, que o digam os egípcios e sua adorada rainha Cleópatra. Tal fascínio apoderou-se de mim desde garoto e já tive o privilégio de dividir morada com     Gizzet, que veio comigo do UK e era um típico "Lord",     Madonna,  branca e gorda, de olhos de um azul estonteante , Deméter, leve e elegante como uma pluma,  Mefistópheles, pretíssimo e de uma dignidade somente cotejada a de um rei , Ciprião, quieto, pensativo e adorador de música clássica ,  Elektra e suas crias, deusa absoluta de todos os recantos do enorme apartamento que foi minha primeira morada em São Paulo - entre outros. Brancos, pardos, pretos, de todos os tamanhos e qualidades, é maravilhoso aqui acolá tentar imaginar o mundo sob o olhar de um felino. Gatos são independentes, limpos e organizados. Nada contra os adoráveis cães ou outros pets e fetiches, mas definitivamente, tenho alma felina.

Com minha indispensável carteira de estudante aproveitei bem minhas estadias nas terra da rainha e também na Big Apple para adentrar no mundo mágico dos musicais. Gastei fortunas assim mesmo, pois mesmo pagando meia entrada na maioria deles, nosso "money" era e ainda é muito fraquinho se comparado às moedas do primeiro mundo...Às vezes deixava de ter uma das refeições diárias para economizar uns trocados. Não importava. Sendo naturalmente magro e elegante, nunca tive apetite voraz. Minha fome era outra: cultura. Assim sendo, este que vos fala, nobre leitor, teve o privilégio de assistir espetáculos fabulosos como THE PHANTOM OF THE ÓPERA, CATS, MISS SAIGON, JESUS CHRIST SUPER STAR, LES MISERABLES, entre outros. Todos no original, o que me ajudou muitíssimo e perfeccionar o  inglês, por exemplo. Devemos reverenciar a esses cantores e dançarinos fabulosos! São, sem sombra de dúvida, artistas multi facetados e talento sem igual!

Os grandes musicais tem sido apresentados aqui há alguns anos. Assumo minha relutância em confirmar presença nessas montagens. Traduções e versões - e isso não é culpa de ninguém - hão de ser sempre infiéis aos originais e como o idioma não é barreira para mim - que investi anos e muito dinheiro no aprendizado de línguas , a coisa fica mais complicada ainda. Encontro-me, todavia, a ponto de cometer um desatino contra a minha própria rabujice. Na próxima QUINTA FEIRA, dia 04 de MARÇO, estréia em SÃO PAULO, no Teatro Abril, da Brigadeiro Luis Antonio, a versão brasileira de CATS. O elenco é de primeira, as versões foram feitas pelo mestre TOQUINHO e já tive uma prévia do espetáculo no vídeo do ensaio geral divulgado pela NET essa semana! Irei sim, valorizar a prata da casa, mesmo porque conheço de longa data alguns dos bravos artistas brasileiros que toparam participar desse desafio. Há muito de belo a ser visto! CATS FOREVER!

DICAS SOBRE O ESPETÁCULO PINÇADAS DA INTERNET:

Versão da BROADWAY aportou por aqui em 2006:

04/08/2006 - 19h30
Musical "Cats" estréia em São Paulo com montagem americana
da Redação

Pela primeira vez no Brasil, o musical "Cats" estréia em São Paulo com uma montagem americana, na quarta (9), para uma temporada de 15 apresentações (até o dia 27), depois da qual segue para o Rio.

O musical, baseado livremente em um livro infantil do poeta americano T. S. Eliot, publicado pela primeira vez em 1939, conta a história de um grupo de gatos que se reúne numa noite para escolher qual dentre eles poderá renascer para uma nova vida na terra mítica de Heavyside Layer.

Um dos destaques do musical é a canção "Memory", balada que fez sucesso na voz de Barbra Streisand e Barry Manilow.

Desde sua estréia em Londres, em 1981, o musical de Andrew Lloyd Weber e Tim Rice já foi levado a mais de 20 países e 250 cidades, nos Estados Unidos, Canadá, México, Argentina, Coréia, Suíça, Alemanha, Bélgica, Áustria, Suécia e Cingapura, entre outros.

"Cats" já foi traduzido para 10 línguas e recebeu, entre outros prêmios, sete Tony Awards, considerado o Oscar do teatro.

A montagem que chega ao país não tem cantores brasileiros no elenco.

Clássico dos musicais, "Cats" ganha temporada brasileira no Teatro Abril
EDSON LOVATTO
Colaboração para o UOL
A partir de 4 de março, felinos de todas as cores e trejeitos do musical "Cats" tomarão conta do Teatro Abril, em São Paulo. As apresentações acontecem até 30 de maio, sempre às quintas e sextas, às 21h; sábados, às 17h e 21h; e domingos, às 16h e 20h.

O espetáculo, que estreou em Londres em 1981, é o segundo mais visto do mundo. Em seus 18 anos em cartaz (na Inglaterra e na Broadway), já foi visto por 9,8 milhões de pessoas. Só perde em público para "O Fantasma da Ópera" (13,5 milhões em 22 anos).

Um total de 38 artistas compõem o elenco da versão brasileira, que se revezam em mais de 10 números musicais. À frente do elenco estão Saulo Vasconcelos, que atuou em "O Fantasma da Ópera", "A Bela e a Fera" e "Lês Misérables"; Sara Sarres (de "O Fantasma da Ópera" e "Lês Misérables") e Paula Lima, cantora e jurada do programa "Ídolos", da TV Record. E coube ao compositor, cantor e instrumentista Toquinho o papel de adaptar as letras do musical para o português.

História
"Cats" é baseado em 14 poemas do livro infantil "Old Possum's Book of Practical Cats", publicado pela primeira vez em 1939 com ilustrações do próprio autor, o poeta americano T.S. Eliot. Ele escreveu a obra para os seus afilhados, depois de passar dias observando o comportamento de seus próprios felinos.

No musical, ambientado em um beco escuro, a tribo dos Jellicle Cats se reúne para celebrar quem são e quando o líder do grupo, o sábio e benevolente Old Deuteronomy (Saulo Vasconcelos), anuncia qual deles irá para um lugar especial chamado "Heavyside Layer", onde poderá renascer para uma nova "vida Jellicle". Só um dos gatos, no entanto, não compartilha da euforia do grupo: Grizabella (Paula Lima), que abandonou os companheiros anos antes para explorar o mundo lá fora e, agora, é desprezada por sua escolha. "É uma experiência bastante diferente de tudo que já havia feito. A técnica vocal é outra e a responsabilidade é enorme, porque falamos de um grande musical, marcante na história da Broadway e aplaudido no mundo todo", diz. "Gostava de musicais e, vivendo a experiência de fazer um, me tornei fã compulsiva!". No show, Paula Lima ainda interpreta a canção "Memory", com mais de 150 versões gravadas.

Parceria romântica
Enquanto Paula Lima faz sua estreia em espetáculos do gênero, Saulo Vasconcelos e Sara Sarres, par romântico em "O Fantasma da Ópera" (2005), comemoram 10 anos de musicais. "Estou muito feliz. Todo ator alimenta um pouco esta vaidade positiva de colecionar números, participar de eventos importantes. Com "Cats", encerro a trilogia dos grandes musicais do mundo", revela Saulo. "Continuamos uma parceria que vinha desde os tempos de faculdade", conta Sara.

Curiosidades
O musical estreou em Londres, em 1981, e, desde então, já se apresentou em mais de 20 países e 300 cidades, incluindo todos os Estados Unidos, Canadá e México, além de cidades como Buenos Aires, Seul, Helsinque e Cingapura. Já foi traduzido para 10 línguas (entre elas japonês, húngaro, norueguês, sueco, holandês e finlandês) e recebeu mais de 30 prêmios.

A montagem brasileira traz o mesmo design cênico do espetáculo visto na Broadway e foi desenvolvida especificamente para o Teatro Abril. Conta com 110 pessoas, entre brasileiros, americanos e ingleses, em ensaios diários que chegam a 8 horas. Os macacões utilizados pelo elenco são inteiramente pintados à mão e feitos de lycra especial para permitir mobilidade. São mais de 150 peças, entre roupas e acessórios, sendo 64 perucas.

Já o cenário, que reproduz o beco escuro onde os gatos se reúnem, apresenta um pneu gigantesco que se eleva no ar sobre uma nuvem de gelo seco quando Old Deuteronomy leva seu escolhido para o lugar onde viverá sua nova vida.

"CATS" 
Quando
: de 4 de março a 30 de maio de 2010 
Onde
: Teatro Abril (Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411, Bela Vista, São Paulo-SP; quintas e sextas, às 21h; sábados, às 17h e 21h; e domingos, às 16h e 20h)
Quanto: de R$ 50 (balcão promocional) a R$ 240 (setor VIP)
Informações: 0/xx/11/4003-5588
Venda a grupos: 0/xx/11/2846-6232
Site: www.musicalcats.com.br


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Sunday 21 February 2010

THE TRUTH IS OUTSIDE... (X-FILES)! I WANT TO BELIEVE!


Vivemos em uma escuridão criada por nós mesmos, cegos e insensíveis a um mundo habitado que não é visto por nós. Um mundo de seres que viajam pelo tempo e pelo espaço e, para nós, imagináveis apenas em nossas fantasias. Quem são esses seres que ousamos imaginar, mas teimamos ocultar? Que trabalhos obscuros são feitos em suas máquinas e mundos obscuros, ocultados de nós por forças invisíveis? E se conhecem nossos segredos, por que não podemos conhecer o deles?

Adepto de um domingo tranquilo, mas gasto com sabedoria, como com uma boa caminhada, a ida semanal ao cinema (às vezes aos sábado, entretanto), tenho revisto a série "THE X-FILES" desde dezembro passado.Ainda há horas de puro êxtase, vez que tenho o orgulho de contar na minha videoteca com as 9 temporadas da série completas ( estou ainda na quinta), mais os filmes da premiada franquia.

Os roteiristas são fabulosos e não se limitam a ficcionar, pura e simplesmente. Os episódios, em sua maioria, tem fundamentação científica e pesquisa apurada. A fixação de FOX MULDER, entretanto, é provar a existência de vida extraterrestre, mas bem aqui no meio de nós. DANA SCULLY, por seu turno, é a parceira dele, médica e cientista brilhante, sempre se contrapondo ao obstinado e genial psicólogo formado com louvor pela OXFORD, mas por fim, concordando com as teorias do abduzido MULDER e livrando-se a qualuqer custo da natural perseguição do poderoso FBI, cuja preocupação é não perder a credibilidade perante o governo e a população.

Definitivamente, uma série para pessoas inteligentes e de mente aberta. Vários episódios são também dedicados ao imaginário popular, aos grandes mitos e personagens da literatura mundial. Há, a bem da verdade, toda espécie de bizarrice e cenas magistrais, de elevado teor artístico e técnico! Eis aqui uma das razões do meu fascícinio pela série, nobre leitor: o lugar comum não me interessa em absoluto. Prefiro ser questionado, instigado e exercer a todo vapor o poder criativo da minha mente viciada em novidades, em desafios...Curiosidade me move desde a mais tenra idade e só há de chamar minha atenção quem tem algo de novo a me dizer...

Coincidência ou não, desde que me entendo por gente me interesso avidamente por qualquer tipo de manifestação que no mínimo tente responder, ou fazer suposições em cima das grandes dúvidas que permeia a ainda limitada capacidade mental do gênero humano. Pior que isso seria calar, sem questionamentos, sucumbindo ao ranço e aos ritos medievais das religiões, pois não? Simples assim...

O domingo está lindo lá fora. Hora da caminhada! Vivamos nossa mocidade que o tempo é célere, já dizia EÇA DE QUEIROZ...  Não esqueçam jamais, porém de por bastante fantasias. Ajuda, em muito e de maneira bastante eficaz, a afastar o tédio de vossos caminhos! Ninguém merece passar inssossamente pelo breve intervalo que um existência encerra...

Destaques da Série Televisiva, hoje bem acessível em DVD (R$ 69,00 por temporada): David Duchovny, Gillian Anderson, Robert Patrick, Mitch Pileggi, Krista Allen and Zachary Ansley.


Tuesday 16 February 2010

Cinzas...Hão de servir para algo?



Observo a loucura do carnaval de longe, mesmo tendo passado alguns carnavais  bem no meio do burburinho da Banda de Ipanema. Quando pequeno ficava extasiado vendo os desfiles pela TV. Não torcia por essa ou aquela escola, como nunca me interessei por este ou aquele time de futebol. Em minhas viagens pelo mundo, em princípio, sempre me perguntam sobre o Brasil com referência direta ao futebol e ao carnaval...Surpresos ficam quando eu esclareço que o Brasil é muito mais que isso e que por essa mesma dita razão, eu me recusava a falar desses assuntos já tão divulgados lá fora... Mas o que seria mesmo esse que dizem ser o maior espetáculo da terra? Aos religiosos fanáticos uma festa pra lá de pagã onde se bebe até cair e o sexo é liberado, já que em principio o exercicio da liberdade, bem se vê, é para lá de ilimitado. Eu já passei carnavais fora do Brasil certa feita, em PARIS,  o demônio que enfeita esse texto estava bem pertinho de mim, rindo da minha cara, como se eu estivesse protegido pelo mais poderoso dos querubins, ou fosse eu mesmo um deles, o mais poderoso...Sim, porque essa folia não me apetece agora, nem nunca me chamou a atenção no passado. Bom, que a época sirva para a moçada se liberar, soltar a franga, ou mesmo o galinheiro. Dando e recebendo o que é deles, sem esquecer a camisinha, é lógico! Confesso, todavia, fuçar na NET para ver as beldades nuas...Imperioso e vencedor, o silicone mostra-se o verdadeiro rei do carnaval, vez que chacoalha peitos e bundas esculpidas a muito dólares e muita dor, não só das celebridades bbbostas da vida, mas também de anônimos e anônimas que tiverem a chance de ser fruto da tentação de alguém, em êxtase momentâneo e assaz reboloso, nos sambódromos da vida ou mesmo  na sodoma e gomorra coberto  de  abadás caríssimos dos trio elétricos com suas músicas e cantores de quinta... Ah, não sei...É bonito sim de se ver tanta gente sem rumo e se dizendo no ápice da felicidade ... Eu aproveito para descansar, por a leitura e o cinema em dia...Amanhã se diz termos a quarta feira de cinzas. Cinzas de quê, de quem e para quê? Longe de ser anjo porém até certo ponto para lá de casto, tenho amigos que dizem beber todas e pegar todas e todos no carnaval...Fazem-se rir, pois nos braços de morfeu, duvido muito que as máquinas funcionem a contento... Pois então, que aproveitem os dias de folia para afastar o tédio de suas existências insossas...Assim era o carnaval romano (onde as orgias predominavam e ninguém era de ninguém...). Ano que vem tem mais... Um brinde às bundas que os tocaram a testa, ao vivo ou via TV! As fábricas de cerveja também agradecem! Ser feliz é tudo que se quer... Melhor ir sem o maldito "fecho-eclair" , Voltemos então à vida real, meu povo...Ano que vem tem mais...

Sunday 14 February 2010

And the OSCAR goes to...



Fã de James Cameron por outros filmes considerados geniais pela ficção futurística desde a adolescência, não hei de negar meu completo êxtase ao assistir o fantástico AVATAR em 3D um pouco antes do natal passado.  Verdade que o mote da história seja um clichê cinematográfico, sem muitas novidades, mas o filme merece sim todas as indicações ao OSCAR que teve. Já é de longe o mais assistido de todos os tempos, batendo inclusive o melodramático TITANIC, que lançou o insosso Leonardo de Cáprio ao estrelato e deu a grande chance a Kate Winsley de mostrar a que veio nos idos de 1998. Entretanto, ontem, em pleno sábado de carnaval, fui ao cinema (adoro ir ao cinema e outros passeios quando São Paulo está desfigurada da loucura diária, porque seus loucos de plantão gostam de  enfrentar horas e horas simplesmente  perdidas nas estradas e fugir para distantes plagas de praias poluídas e abarrotadas sobretudo de farofeiros, onde até água potável falta...E é quando a cidade fica calma, sem o burburinho habitual provocado pela multidão barulhenta que vem e vai). Fui ao cinema com vontade de me emocionar... Tinha ouvido falar de um filme sem pretensões, com atores quase anônimos e diretor idem, mas que vinha arrebanhando prêmios e mais prêmios mundo afora e tinha sido indicado para 04 Oscar, inclusive de melhor atriz, melhor atriz coadjuvante e melhor filme. No geral não leio nem dou a mínima para críticas quando decido que filmes assistir. Cinéfilo de carteirinha, ir ao cinema para mim é hábito semanal - diário se tivesse tempo -  e quando a tela se ilumina, como já disse Bruna Lombardi, em seu gostoso livro FILMES PROIBIDOS, é minha senha para o delírio! Então estive no BRISTOL da Avenida Paulista rindo e chorando com o filme “PRECIOSA – Uma História de Esperança!” Tocante, emocionante, brilhante. Sem dúvida o melhor filme de 2009 e merecedor de todos os OSCAR esse ano. Vejam abaixo uma sinopse e a ficha técnica do filme:

“Claireece Preciosa Jones sofre privações inimagináveis em sua juventude. Abusada pela mãe, violentada por seu pai, ela cresce pobre, irritada, analfabeta, gorda, sem amor e geralmente passa despercebida. A melhor maneira de saber sobre ela são suas próprias falas:
"Às vezes eu desejo que não estivesse viva. Mas eu não sei como morrer. Não há nenhum botão para desligar. Não importa o quão ruim eu me sinta, meu coração não para de bater e meus olhos se abrem pela manhã”. Uma história intensa de adversidade e esperança.”

Diretor: Lee Daniels
Elenco: Gabourey Sidibe, Mo'Nique, Paula Patton, Mariah Carey, Lenny Kravitz.
Produção: Lisa Cortes, Tom Heller, Lee Daniels
Roteiro: Geoffrey Fletcher
Fotografia: Andrew Dunn
Trilha Sonora: Mario Grigorov
Duração: 110 min.
Ano: 2009
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido

Distribuidora: PlayArte
Estúdio: Lee Daniels Entertainment
Classificação: 12 anos

Crítica do Cineclick:

“Claireece “Preciosa” Jones é uma adolescente sonhadora. Em seus devaneios, ela se imagina uma badalada pop star ou uma famosíssima atriz de cinema. Mas, pensando bem, qual a garota que não sonha um pouco com isso, mesmo que seja por brincadeira? A diferença é que Preciosa é pobre, negra, extremamente gorda, apanha da mãe, está grávida do segundo filho e traz uma história de vida inacreditavelmente sofrida. Ao se imaginar rica e famosa, ela não está apenas tendo um ingênuo sonho juvenil. Mas, sim, fazendo o máximo que pode para fugir da própria realidade.

A boa notícia é que o diretor Lee Daniels soube trabalhar todos estes “perigosos” elementos do filme – racismo, pobreza, injustiça social, violência doméstica, abuso sexual – sem cair no piegas nem na exploração barata dos sentimentos em uma cena sequer. Tudo é dirigido com extrema dignidade, um profundo senso de realismo e – claro – emoção.

Totalmente estreante, Gabourney Sidibe no papel principal do filme é um verdadeiro achado. Com olhar perdido, voz marcante e ar de quem não sabe o que está fazendo neste mundo, a garota dá à sua personagem um incrível senso de alienação que mais tarde perceberemos não ser exatamente um descaso diante da vida, mas sim um escudo, uma crosta criada pelas feridas do mundo. No decorrer da trama, seu personagem cresce, ganha autoestima. E, nos momentos de sonho, a atriz se transmuta totalmente. Vira outra, bem diante dos nossos olhos.

Gabourney tem 26 anos e convence completamente, interpretando uma estudante de 15. Filha de mãe professora (que desistiu da profissão para cantar nas ruas e estações de metrô de Nova York) e pai chofer de táxi, ela nasceu no Brooklyn, cresceu no Harlem e formou-se em Psicologia. Não tinha grande interesse na carreira artística, até ser convidada por uma amiga para fazer um teste para o papel de Preciosa. Deu no que deu: uma indicação ao Oscar de Atriz.

Mas não é só ela. O filme é magistralmente interpretado por todo o elenco, seja ele principal, coadjuvante ou simples figurações, ratificando-se assim ainda mais os méritos da direção. Paula Patton rouba a cena como a professora (divertidamente) chamada de Blu Rain, as colegas da escola são geniais e Mo'Nique obteve uma idicação ao Oscar de Coadjuvante como a mãe da Preciosa. 

Preciosa chamou a atenção da apresentadora de TV Oprah Winfrey, que se dispôs a promovê-lo e divulgá-lo, e acabou ganhando crédito na ficha técnica como produtora executiva.
Baseado no livro Push, publicado em 1996 pela escritora Saphiffe, Preciosa – Uma História de Esperança já acumula 44 prêmios e 58 indicações pelo mundo. Por enquanto.”



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I am one of those guys with a fat address book - maybe because all my friends tell I'm charming and clever! But as far as I´m concerned, friendship is a club of seven people which was fully by the time I was 25. We all share the same interests, and we don´t make any demands on one another in emotional terms - which is something I would avoid like the plague. It´s not that I don´t like making new friends easily...They have to cativate me at first...We all grew up in the same social, professional and geographical world that we now occupy as adults. The group of seven offers me as much security and intimacy as I require!