Thursday 6 May 2010

READING AND WRITING,,,


Assim não dá! Abrir mão da letra cursiva e da legibilidade

Bruna Nicolielo (bruna.nicolielo@abril.com.br). Com reportagem de Tatiana Pinheiro
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Muitos professores, cansados de se esforçar para entender a letra de alguns alunos, sobretudo a cursiva, acabam por pedir que a turma escreva com letra de fôrma. O problema da falta de legibilidade pode começar a ser atacado já no fim do 1º ano do Ensino Fundamental. Nessa fase, vários alunos já são alfabéticos e podem aprender a escrever com a letra de mão, com a qual não estão familiarizados. Um dos caminhos é começar pela escrita do nome e do sobrenome do aluno. Vale organizar também atividades que envolvam a redação de cartas, afinal escrevê-las pressupõe a existência de um leitor que deverá entender o texto. 

O importante nesse aprendizado, que segue pelo 3º e 4º ano, não é só a conquista de uma letra legível mas também a aquisição de rapidez na escrita. O objetivo - e isso deve ser exposto aos pequenos - é aprender outra forma de escrever para ganhar agilidade nas anotações. Além disso, a letra cursiva tem lugar fora da escola. Mas alguns estudantes precisam de ajuda para grafar determinadas letras e suas junções na forma cursiva, como é o caso do do "vr" e do "h". Eles deverão se exercitar, mas esse treino não precisa tomar a página toda de um caderno, seja ele de caligrafia ou não. 

Essa habilidade não é inata e, às vezes, o professor deverá mostrar como se faz. Assim que as crianças conquistam a escrita alfabética, passam a querer escrever com a letra cursiva. Com algum treino, em pouco tempo, todas aprendem o traçado.


Consultoria Marisa Garcia, doutora em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) e consultora da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.

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I am one of those guys with a fat address book - maybe because all my friends tell I'm charming and clever! But as far as I´m concerned, friendship is a club of seven people which was fully by the time I was 25. We all share the same interests, and we don´t make any demands on one another in emotional terms - which is something I would avoid like the plague. It´s not that I don´t like making new friends easily...They have to cativate me at first...We all grew up in the same social, professional and geographical world that we now occupy as adults. The group of seven offers me as much security and intimacy as I require!