Saturday 27 February 2010

NEW YORK , NEW YORK...






NEW YORK, THE BIG APPLE!
 DEEP INSIDE MANHATTAN AND NEIGHBOURHOODS



Não é de hoje que propago minha não simpatia a idas a terra do tio Sam. Talvez por já ter ido lá algumas vezes, ou mesmo por ter feito outras andanças pelo mundo e ter outros lugares que melhor caíram no meu gosto e predileção. Não obstante minha desdita, existem cidades maravilhosas nos Estados Unidos sim e é chegada a hora de prestar minha homenagem a uma das cidades mais cosmopolitas do mundo, a bem famosa  “ BIG APPLE” , outrora considerada como a capital do mundo, por ditar todas as modas e tendências,inclusive culturais,  posto hoje retomado pela minha segunda cidade do coração, LONDRES, já que a primeira, OF COURSE, é PARIS!

Como já comentei num dos “posts” de Janeiro, Nova York é deleite puro 24 horas por dia! A experiência de passar as festas de fim de ano por lá, por exemplo, mesmo com as nevascas e frio avassalador, não tem preço! Ninguém há de reclamar de frio. Nós, de cá do sul do equador, acostumados ao calor dos trópicos, não somente em New York, mas em qualquer lugar do mundo, para não nos sentirmos estranhos e efetivamente conseguir fazer parte da paisagem nova iorquina, basta ter o cuidado – e o dinheiro suficiente – de se vestir adequadamente! Nada de andar por essas ruas de cenário de filme de molleton, "please?" Calça de jogging só se for correr no Central Park!
 

TIMES SQUARE, BROADWAY, 42nd STREET, FIFTH AVENUE! MANHATAN inteira! Há cidade que mais apareça em filmes e séries de TV no mundo? Quem diria que aquela pequena ilha, trocada por meia dúzia de espelhos com os nativos, enganados  pela astúcia vil do imigrante invasor, se tornaria alvo de todas as atenções do mundo? Até hoje muitos descuidados da geografia acham que New York é a capital dos USA! Ah, sendo prático, aceitemos que entretanto que NYC seria a capital cultural americana e deixemos a Washington e seus corredores burocráticos para o homem mais poderoso do mundo e seus tecnocratas de plantão, com suas preocupações com a economia, o poderio bélico e a vida alheia. Acredito que lá, face ao poder sobremaneira superior quando comparado ao exercido aqui no planalto central, os conluios, conchavos e as maracutaias sejam também exorbitantemente maiores... O povo é quem não sabe. A turba ignara, lá ou aqui, ali ou acolá, apenas paga impostos e sempre coloca os mesmos no poder! Obama e Lula são exemplos gritantes de populismo barato... Não que os outros fossem melhores, indeed!

Mas voltemos aos deleites de New York Fucking City, nobre leitor. O “fucking” aqui está longe de assumir a conotação pejorativa que agora lhe pasmou de propósito é peculiar tão somente ao que é permitido aos mais simples e também face à  ignorância lingüística permitida aos não iniciados . Não sou homem de usar palavras de baixo calão, mui embora dezenas de vezes, no convívio diário com humanos tanto de baixa quanto de alta estirpe moral, intelectual e outros,  ou mesmo os simplórios (os quais perdôo de muito boa fé) e ainda os que pouco valem na escala da humanidade e muito se acham – e nada fazem para melhorar a vida dos outros ou mesmo aliviar a dor de suas insossas existências -  vários palavrões muito feios me venham a mente, cotidianamente. Pago-lhes, todavia, com meu desprezo , já  que não fazem nenhuma  diferença na minha vida... New York é uma “fucking city” na boa e bela acepção da palavra. Lá as coisas acontecem! a 24/7 society!


BOAS RAZÕES PARA VISITAR NEW YORK – NEW YORK NA MÍDIA – NET E OUTROS

Fim de inverno em NY I
Escritor trocou os arranha-céus de Manhattan pelas catedrais da Europa há 15 anos, mas dia que agora pode ser a hora de voltar

RUY CASTRO
Colunista da Folha
Nova York no inverno? Uma delícia, principalmente quando cai a primeira neve. As ruas se cobrem de branco, o rosto das pessoas se ilumina e até as crianças saem das tocas para brincar na calçada -- onde elas se escondem no resto do ano? Por alguns dias, a população vive todos aqueles clichês que você já viu nos filmes: famílias patinando no Central Park, a Macy's abarrotada de velhinhas de cabelo azul, as moças com rosetas nas faces, noite fechada às 5 da tarde e gente disposta a um homicídio para conseguir um táxi.
Vivi tudo isso na mais longa temporada de inverno que passei em Nova York: 40 dias em janeiro e fevereiro de 1974, às expensas de uma revista americana para a qual trabalhava. Eles me hospedaram no Algonquin, o hotel da rua 44 Oeste, onde, nos anos 1920, os escritores, jornalistas e artistas mais mordazes da cidade se reuniam em torno de uma mesa redonda para dizer maldades hilárias uns contra os outros e contra todo mundo: Dorothy Parker, Robert Benchley, Alexander Woollcott, George S. Kaufman, Harpo Marx, muitos mais.


FIM DE INVERNO EM NY II
Incêndio de 1835 abriu caminho ao progresso urbano; local do atentado de 11 de Setembro é memorial.
Entre percalços, cidade se reinventa
DA REDAÇÃO
A Nova York do início do século 19 era até que sonolenta: a metrópole que nunca dorme tinha, então, pouco mais de 35 mil habitantes. E, em 1898, menos de um século depois, com seus cinco bairros unificados, a população, engrossada por contingentes de imigrantes italianos, chineses e russos, saltou para 3,4 milhões de pessoas.
O incêndio medonho de 1835 acabou abrindo caminho para o progresso urbano -e logo surgiram milionários, alguns chamados de "robber barons" (ou "barões-ladrões"). Empresários e financistas como Cornelius Vanderbilt, J.P.Morgan e Jay Gould e, depois, John D. Rockefeller, ajudaram a transformar a cidade em metrópole. O mecenato de figuras inclusive controvertidas fez surgir museus como o Metropolitan (www.metmuseum.org), de 1880; a Ópera, de 1883; e o Museu de História Natural (www.amnh.org), de 1877.
Mais um século se passou e, em 1980, quando foi criada a campanha "I love NY", em que o logotipo de Michel Glaser incorporava o símbolo de um coração, Nova York (www.nycgo.com
 e www.newyork-visit.com), a metrópole já tinha perto de 700 museus.
Em 11 de setembro de 2001, Nova York foi indelevelmente abalada quando as torres gêmeas do World Trade Center solaparam diante de atentados terroristas. Soube reinventar atrações nos anos seguintes, atingiu níveis de visitação pré-atentados e, no lugar das cicatrizes, construiu um memorial.
Nos limites do Central Park, onde a frenética Nova York passeia e se diverte, surgiram, na época dos atentados, outro par de torres idênticas, o Time Warner Building, projeto de David M. Childs, do escritório de arquitetura Skidmore, Owings & Merrill.
Diante da rotatória marcada pela estátua de Cristóvão Colombo, que descobriu a América em 1492, esse prédio cujo endereço é 80, em Columbus Circle, na esquina com a rua 60, abriga, do 35º ao 42º andar, um hotel Mandarin Oriental (www.mandarinoriental.com), em cujo Lobby Lounge vale tomar um drinque.
Dentro, há supermecado -coisa rara lá, onde a comida é vendida em mercearias-, lojas, clube de jazz e restaurantes como o Per Se (www.perseny.com), de Thomas Keller. Reservas são indispensáveis e o céu é o limite para contas do Per Se, onde se gasta ao menos US$ 250 por pessoa.
Hoje, entre bistrôs luxuosos e pés-sujos, Nova York tem uns 18 mil restaurantes. Provocador, seu mais temido crítico gastronômico, o novaiorquino Tim Zagat, 69, costuma dizer que "não liga para estrelas", numa evidente provocação ao guia francês Michelin.
Nos guias Zagat, um sistema dá notas de zero a 30 para mercadoria, apresentação e serviço, classificando o custo com os conceitos I (barato, ou "inexpensive"), M (moderado, ou "moderate"), E (caro ou "expensive") e VE ("very expensive", ou bem caro). E não há praticamente nenhum estabelecimento de Nova York que não ostente na vitrina o adesivo "Zagat Rated".(SILVIO CIOFFI)


"Top of the Rock", no Rockefeller Center, revela melhor vista da região
DO ENVIADO ESPECIAL A NOVA YORK
Uma das vantagens de quem se hospeda na área de Central Park South é ter um pouco dos dois mundos ao seu pronto alcance. É poder decidir qual será o programa do dia somente ao cruzar a porta do hotel.
A atração do Central Park é óbvia, quase magnética. De tão grande, quase releva a segundo plano a área mais pulsante da cidade. Vire qualquer esquina em direção ao sul e pronto: estará em Midtown!
Ali ficam alguns dos eternos hits do coração de Manhattan e seus visitantes. Os neons e enormes telões da Times Square confundem a Sétima avenida e a Broadway, que aqui se cruzam e invertem posições.
É onde os sempre populares musicais da Broadway seguem atraindo multidões de todo o mundo, e as ruas, tomadas por milhares de taxis, parecem rios amarelos. No inverno, as multidões diminuem e não são muitos os que se atrevem a aproveitar as novas áreas de pedestres.
Não muito longe dali, o Rockefeller Center (www.rockefellercenter.com) é outro endereço tradicional da região. Grande complexo de edifícios construído nos anos 1930, sua imagem mais emblemática é a do rinque de patinação, observado pela dourada e chamativa estátua de Prometeu.
O tour que passeia pela história do complexo é interessante, e culmina, literalmente, no mirante conhecido como "Top of the Rock", no terraço. Para muitos, esta é a melhor vista da cidade, justamente por estar entre o Central Park, ao norte, e o Empire State, ao sul.
Ao contrário do que muitos pensam, a famosa fotografia "Lunchtime Atop a Skyscraper", na qual 11 trabalhadores almoçam tranquilamente a aproximadamente 250 metros de altura, não foi feita durante a construção do Empire State, mas, sim, durante as obras do edifício da RCA, no complexo do Rockefeller Center.
Ir ao MoMA (www.moma.org) é outro passeio que está na lista dos programas obrigatórios na região, com sua coleção com obras de Picasso, Van Gogh, Jackson Pollock, Andy Warhol e muitos outros expoentes da arte moderna e contemporânea mundial.
Até 26 de abril, o MoMA recebe a mostra de Tim Burton, uma excelente oportunidade de conferir as pinturas, fotografias, maquetes, storyboards e toda a gama de obras que representam a visão do cineasta.
Também em Midtown fica o novo Centro de Informações de Nova York, que através de parceria com a Google e utilizando tecnologia de ponta, permite ao visitante criar itinerários personalizados através de muita interatividade.
(PEDRO CARRILHO)




FIM DE INVERNO EM NY III
No contexto invernal, vá até o Central Park Wildlife Center para ver o urso-polar e o leopardo-das-neves
Estenda ida ao Central Park a bairros separados por ele
DO ENVIADO ESPECIAL A NOVA YORK
Planejado em 1858 por Calvert Vaux e Frederick Law Olmsted no que era então o limite norte de Nova York e idealizado desde o início como um espaço democrático, o Central Park é um oásis de serenidade no coração da ilha de Manhattan. Trata-se de um dos maiores parques urbanos do mundo.
É impossível conhecer tudo o que ele e seus arredores oferecem de uma só vez. Nem mesmo os mais frios dias do inverno que está no fim impedem turistas e moradores de frequentar suas trilhas, bosques e lagos.
Quem mais parece sentir-se à vontade com os gelados ventos são os habitantes do pequeno zoológico no canto sudeste do parque, conhecido como Central Park Wildlife Center (www.centralparkzoo.com).
Entrar no ambiente tropical no inverno é garantia de embaçar os óculos. Mas os destaques do zoológico são mesmo seus habitantes de zonas climáticas temperadas e polares, como pandas-vermelhos, pinguins, leões-marinhos, ursos-polares e o leopardo-das-neves.
Não muito longe do zoo fica o famoso Wollman Rink, um dos mais tradicionais rinques de patinação no gelo da cidade, e que serviu de cenário para inúmeros longas-metragens.
O parque acabou gerando involuntariamente uma enorme rivalidade entre os dois bairros que separa. São duas das mais abastadas regiões da cidade, o Upper East Side e o Upper West Side. Eles podem até não parecer tão diferentes entre si. Mas, grosso modo, enquanto o Upper East Side seria o lar de uma elite mais tradicional, conservadora e republicana, o Upper West Side é liberal, artístico e democrata.
Coincidência ou não, é no lado leste do parque que fica o trecho da Quinta avenida conhecido como Museum Mile (www.ny.com/museums).
Ali ficam algumas das melhores instituições do mundo, além de uma grande quantidade de museus menores, mas não menos interessantes. Quando o inverno mostra sua face mais dura, os museus da "milha" são os refúgios ideais.
O maior de todos, o Metropolitan (www.metmuseum.org) impressiona pelo gigantismo e pela variedade. Sua coleção tem mais de dois milhões de peças, de templos egípcios a pinturas impressionistas, passando por armas, fotografias, instrumentos musicais e muito mais.
A algumas ruas ao norte, fica outro grande da Quinta avenida, o Solomon R. Guggenheim (www.guggenheim.org), com obras de artistas dos século 20. Difícil saber o que impressiona mais: se sua coleção ou seu design, assinado por Frank Lloyd Wright (1867-1959).
Uma das poucas opulentas mansões a resistir ao inexorável avanço do século 20 abriga outra das maiores coleções da avenida, a Frick Collection (www.frick.org).
Há outros excelentes museus na avenida e suas proximidades, como o Cooper-Hewitt National Design Museum (www.cooperhewitt.org), o Whitney Museum of American Art (www.whitney.org), o Museu da Cidade de Nova York (www.mcny.org) e a Neue Galerie (www.neuegalerie.org).
Se o lado leste tem no Metropolitan sua âncora, o oeste orgulha-se de outro gigante, o Museu de História Natural (www.amnh.org). Eterno favorito dos mais jovens, o museu atrai multidões para ver as réplicas dos mais variados animais e ambientes, além de seções sobre culturas dos cinco continentes e astronomia.
Perto dali, e logo em frente ao icônico edifício Dakota -um dos "protagonistas" do filme "O Bebê de Rosemary" e local onde John Lennon foi assassinado- fica o ponto mais visitado do Central Park. Trata-se do Strawberry Fields.
O movimento de fãs e turistas é constante ao longo do ano, mas nada se compara ao entusiasmo dos admiradores no aniversário de John Lennon, quando músicos interpretam sucessos dos Beatles e da carreira solo do músico.
Convenientemente localizado no canto sudoeste do parque, fica o Time Warner Center, no Columbus Circle (www.shopsatcolumbuscircle.com), um centro comercial moderno, ancorado por lojas como a livraria Borders e restaurantes refinados, como o Porter House.
A essa altura você já deve estar exausto de tanto caminhar. Que tal então repor as calorias perdidas se deliciando com os cookies da Levain Bakery (www.levainbakery.com)?
Situada próxima à esquina da rua 74 com avenida Amsterdam, seu enorme biscoito é considerado por muitos o melhor da cidade, o que está longe de ser pouca coisa. Não deixa de ser uma verdadeira obra de arte.
 (PEDRO CARRILHO)


FIM DE INVERNO EM NY IV

A partir de SP, há oito voos diários para Nova York, a segunda cidade mais visita por brasileiros nos EUA
Até março, a Big Apple alia charme e liquidações
PEDRO CARRILHO
ENVIADO ESPECIAL A NOVA YORK
 

Nova York, metrópole onde vivem 8,3 milhões de habitantes -40% deles são estrangeiros-, cria e protagoniza, absorve e irradia, e finalmente vence crise após crise, mantendo a efervescência.
 
O prefeito Michael R. Bloomberg estima que a Big Apple receberá, em 2010, 46,7 milhões de turistas (entre estrangeiros e norte-americanos) colocando Nova York no topo da lista de destinos mais populares dos Estados Unidos pela primeira vez em duas décadas.
 
Para o visitante, qualquer estação do ano costuma ser boa o bastante para explorar a metrópole -faça sol ou caia neve. Os que aguentam o frio aproveitam dois períodos em que a metrópole parece transbordar mais charme por suas ruas e avenidas: o outono e o inverno, que agora está chegando ao fim.
 
São duas estações tipicamente nova-iorquinas, cada qual com seus atrativos. E é no Central Park, projetado em 1858, que essas estações se mostram em cada detalhe.
 
Passado o verão às vezes sufocante, durante o qual o parque exerce na sua plenitude a função de espaço público, os dias começam a ficar mais curtos e os nova-iorquinos se prepararam para o rigoroso inverno.
 
Antes dele, porém, Nova York e o parque despedem-se do calor com temperaturas amenas e do contraste das cores outonais.
 
Não tarda e, com o fim do ano, chega o inverno. Os ventos sopram gelados, as folhas caem nas calçadas e nas trilhas, e o que antes dava brilho às árvores é rapidamente varrido até se completar o ciclo anual.
 
Começa aí o período que talvez seja o mais característico da cidade, que se decora em tons de vermelho, monta rinques de patinação e põe de pé imensas árvores de Natal para as datas festivas do final de ano.
 
Esse momento já passou e o inverno no hemisfério Norte chegará ao fim em março. Logo se percebe que os dias claros são mais traiçoeiros, com sol, tímido, orbitando baixo, nunca distante do horizonte. Ele não é páreo para a fúria dos ventos que deixam a temperatura negativa por dias -a sensação térmica pode ir a 20 negativos.
 
É nessa época que os habitantes enfrentam o que para os visitantes não acostumados é a difícil arte de manter a elegância sob camadas de roupas. Para muitos brasileiros -há oito voos diários partindo de São Paulo para Nova York-, a mudança de hemisfério e o radical choque térmico são argumentos para fazer as malas para aproveitar, no final de inverno, outra onda da Big Apple: a onda de liquidações.
 

PEDRO CARRILHO
 viajou a convite do hotel Jumeirah Essex House.

Veja mais fotos de Nova York em
 

www.folha.com.br





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I am one of those guys with a fat address book - maybe because all my friends tell I'm charming and clever! But as far as I´m concerned, friendship is a club of seven people which was fully by the time I was 25. We all share the same interests, and we don´t make any demands on one another in emotional terms - which is something I would avoid like the plague. It´s not that I don´t like making new friends easily...They have to cativate me at first...We all grew up in the same social, professional and geographical world that we now occupy as adults. The group of seven offers me as much security and intimacy as I require!