Friday 4 June 2010

HAVE YOU LOST YOUR TEMPER, AGAIN?


MAU HUMOR DO BEM

Por Ana Luiza Ribeiro

Fonte: Zero, ed. 11



Uma pesquisa publicada pela revista Australasian Science divulgou que o mau humor tem lá seus benefícios. O estudo da Universidade de Nova Gales do Sul, em Sidney, aponta que pessoas mal-humoradas possuem uma inteligência mais aguçada por terem mais discernimento ao julgar outras pessoas. Além disso, o mau humor também aumenta a memória e a atenção. Em compensação, pessoas bem-humoradas têm tendência a serem mais criativas e flexíveis. A psicóloga Roseana Ribeiro (RJ) explicou como o mau humor pode ajudar, ou não, na vida de uma pessoa.
“Eu nunca tinha ouvido falar de uma pesquisa que comprovasse que mau humor pode ser bom. Mas creio que ele pode servir para deixar alguém frio o su ciente para executar suas tarefas”, explica Roseana. Assim, a pessoa lidaria melhor com os problemas por não se envolver emocionalmente com eles”, explica Roseana.
“Como é feita por australianos, devemos pensar se o que eles encaram como mau humor é o mesmo que nós. Eles podem estar se referindo a pessoas irônicas. Ou tratando os bem-humorados como ingênuos. Assim, é melhor ser mal-humorado mesmo”, destaca a psicóloga. Além disso, Roseana acredita que as pessoas de mal com a vida podem ser mais racionais e focadas em suas tarefas, podendo, portanto, produzir mais.
“Mas isso é uma inversão de valores. Ninguém quer ser infeliz. O gostoso da vida é estar satisfeito, poder sorrir. O mau humor é tudo que não precisamos. Já enfrentamos di ficuldades demais no nosso dia a dia e transformar isso em algo mais maçante ainda é pior, desnecessário”, acredita a psicóloga.
Roseana ainda contesta: “Existem pesquisas que comprovam que a felicidade e o bom humor geram um fluxo de energia que relaxa e conforta as pessoas”. Isso sem contar que os indivíduos negativos são difíceis de conviver: “Eles podem assustar e, certamente, suas relações afetivas não serão duráveis. O mau humor não é (e jamais será) útil em nossas vidas”, finaliza.
LEITURA: Roseana Ribeiro recomenda os livros do húngaro Mihaly Csikszentmihalyi, psicólogo que estuda sobre a felicidade.


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I am one of those guys with a fat address book - maybe because all my friends tell I'm charming and clever! But as far as I´m concerned, friendship is a club of seven people which was fully by the time I was 25. We all share the same interests, and we don´t make any demands on one another in emotional terms - which is something I would avoid like the plague. It´s not that I don´t like making new friends easily...They have to cativate me at first...We all grew up in the same social, professional and geographical world that we now occupy as adults. The group of seven offers me as much security and intimacy as I require!